Este bichinho começou assim:
Estavamos no ano de 1996. Tinha 18 anos, trabalhava à noite e conheci o Sr. João Monteiro (Batateiro) e o João Ferreira que falavam de pombos frequentemente. Como sou uma pessoa muito faladora metia-me à conversa com eles até que acabei por lhes pedir uns pombos. Falei com o meu pai para ver se ele me deixava ter pombos e ele fez-me um pombal com um metro por um metro, onde pus os pombos que eles me deram. Tirei alguns filhos destes casais e, embora não percebesse nada de pombos, decidi concorrer imaginando que seria fácil. Inscrevi 10 pombos na Socidade Columbófila de Apúlia. Em Janeiro, conheci o Sr. Vasco Agonia e o seu antigo sócio Barros e eles deram-me uma saca cheia de borrachos pequenos. Nestes estava a minha primeira "máquina", a 602. Comecei a falar com eles e isso abriu-me um pouco os olhos.
Depois, abandonei um bocado os pombos porque fui para a Suiça trabalhar durante 3 anos. Quando voltei fiz um pombal novo, maior e melhor. A partir daí comecei a ter alguns pombos que se destacaram. Ganhei a anilha de ouro de velocidade com um pombo oferecido pelos Irmãos Silvas. Com o andar do tempo fui marcando melhor ou pior. Um dia conheci o Sr. José Cadilhe que me ensinou e ajudou muito na forma de tratar e incentivar. Embora lhe chateasse a cabeça, ele sabia que precisava dele e aproveito para agradecer o que fez por mim.
Podia escrever muito mais sobre o que já passei na columbofilia mas não vou terminar sem agradecer a todos aqueles que me ajudaram, entre eles: o Sr. Argemiro Santos, Vasco Agonia, José Cadilhe, Manuel Monteiro, João Monteiro, Barros e Agonia, Fernando Hipólito, Manuel Augusto, Carlos Escrivães, Ilídio e Pedro, Manuel Gonçalves (Mucha), Manuel Filipe, Pinto, Adelino Santos, Gaspar Henrique, João e Manuel Carlos Figueiredo, Freitas, Irmãos Silvas, sem esquecer a minha família em especial à minha irmã Maria que me soltava e alimentava os pombos. Peço desculpa a todos aqueles que não mencionei.
Despeço-me com um abraço, esperando que gostem da minha página.