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A paixão por animais começou desde muito cedo e, em grande parte, por influência do meu avô. Tinha alguns animais e aves que me fascinaram. Habituei-me às galinhas, patos, perus, periquitos, canários e pombos de fantasia que existiam em casa e, fiz questão de ter tartarugas, hamsters e até mesmo um milhafre.

 

Quando tinha mais ou menos 12 anos, ia muitas vezes com o meu pai a casa do meu padrinho para enchermos garrafões de água de um poço com água potável que lá existia. Normalmente, os garrafões de água duravam para três e quatro dias. Numa dessas vezes, vi um bando de pombos a voar e vi que pertenciam a um vizinho do meu padrinho. Fiquei curioso e como havia um portão que fazia ligação entre a casa do meu padrinho e a do seu vizinho, entrei e apresentei-me. Desde logo mostrou-se muito acolhedor e colocou-me logo à vontade. Tornei-me um visitante assíduo e, em casa, cheguei a despejar a água dos garrafões por muitas vezes para ter um pretexto para ir a casa do meu padrinho. Comecei a fazer esse percurso a pé – mais ou menos 500 metros – e com dois garrafões na mão. O objectivo era visitar o vizinho do meu padrinho para ver os seus pombos e falar deles.

Passei uma campanha desportiva e meia nisto até que pensei em arranjar uns pombos e numa forma de convencer o meu pai a fazer-me um pombal. Foi difícil, mas após várias tentativas e vários meses, ouvi uma resposta positiva. Rejubilei! Rejubilei e não olhei para trás! Sabia que iria consumir-me muito tempo, mas prossegui os estudos, terminei-os e mantive sempre a columbofilia por entre dificuldades e tristezas, por entre alegrias e amizades, por entre o quotidiano e o mundano.

Passaram mais de 20 anos e após dúzias de alterações nos pombais e sempre com dificuldades em encontrar tempo livre capaz e consentâneo com as obrigações a que este hobby nos redunda, recordo as centenas de visitas a outros pombais por esse mundo fora, as centenas de pombos que pelas minhas mãos passaram, as dezenas de amigos que fiz e os resultados de tudo isso.

 

Sou da Madalena, em Vila Nova de Gaia e pertenço ao distrito com mais columbófilos em Portugal.

 

Bem –Vindo!

 

 

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My grandfather’s love for animals has a great impact in my life. Little critters he kept amazed me. I raised birds and animals in my home, chicken, ducks, turkeys, parrots, canaries, dogs and fancy pigeons. I used to have hamsters, turtle dove and one kite for pets.

Before my teen years, I remember my father and I were frequent visitors to my father-in-law’s house. While visiting, we would fetch drinkable water from the Artesian Well located in his backyard. We collected several jugs that would last for three days. I noticed a team of racing pigeons flying in the sky. I introduced myself to the neighbor fancier to learn more about these fascinating birds. He was very nice and accommodating. I became one of his frequent visitors. There were times I would empty the content of the jugs just to have reason to go out to my father-in law’s house to fetch the water. It was an almost half kilometer travel and my main objective was to see the neighbor’s racing pigeons.

I spent one season and a half with my new friend. Then I had this thought to acquire few flyers I can race myself. I was 12 years old at that time and I thought of a good approach to convince my father to build me a loft. He objected but my persistence had a positive result at the end. My father finally gave me a consent to race pigeons. My joy and happiness during those days were beyond description. It was the start of my racing hobby. Racing pigeon required so much of my time but I made sure that it did not interfere with my formal education.

After 20 years, I have done countless renovation and modification to my lofts and they are still evolving. I have visited many fanciers within and outside my flying area and will never forget the pigeons i had, the friends i had and the results of everything.

Madalena is my village, V.N. Gaia is my city and Porto is my town. The Portuguese district is where pigeons and fanciers are plentiful.

Welcome!