Caros columbófilos,

Na columbófilia tal como em qualquer outra competição, existem, sempre existiram e continuarão a existir desigualdades, na "giria" os ditos pequenos e os grandes, na sua essência os ditos grandes são os que têm muitos pombos com pedigrees sonantes, grandes pombais e capacidade financeira para fazer grandes investimentos. Pelo contrário os pequenos têm menos recursos e menos pombos (nem sempre) e menor capacidade de investimento (na maior parte dos casos).

Mas será que esta diferença pode ser motivo de "vergonha" ou de "inferioridade"? Concerteza que não! e com o exemplo que vou dar em seguida apenas vou comprovar que um dito pequeno também consegue ser respeitado e reconhecido por todos, pelos grandes e pelos pequenos.

Na S C CANIDELO (ACD PORTO), viaja um columbófilo dito pequeno de nome JOSE MANUEL COSTA, "PEQUENO" porque além de recensear 20 pombos apenas encesta 15 pombos por semana, mas que na realidade se passeia entre os grandes desta coletividade, onde viajam mais de 30 columbófilos e se encestam cerca de 650 pombos por semana, apresentando bons resultados semana após semana, ora vejam um resumo das 2 ultimas épocas:

ANO 2015

Vencedor da ANILHA DE OURO de fundo

Vencedor da ANILHA DE OURO de borrachos

Vencedor da ANILHA DE PRATA de borrachos

Vencedor da ANILHA DE BRONZE de borrachos 

ANO 2016

3ro Melhor POMBO NACIONAL de VELOCIDADE

Vencedor da ANILHA DE OURO da Geral

Vencedor da ANILHA DE OURO de Velocidade

Vencedor da ANILHA DE PRATA de Fundo

Na especialidade de borrachos (7º; 12º; 17º)

Com estes resultados eu pergunto? afinal quem? ou que que é ser "pequeno"? Porque muitos dos ditos "grandes" não conseguem obter estes resultados!!

Como podem comprovar pelo desempenho do Sr Costa os GRANDES RESULTADOS também estão ao alcance dos ditos "pequenos"!

Para tal basta:

Ser seletivo!

A seleção rigorosa é meio caminho para conseguir bons resultados, e entre dar lugar a 5 novos borrachos ou manter pombos com 2, 3 e 4 anos no pombal que apenas fazem 4 ou 5 marcações por época e na maior parte dos casos nada relevantes, ou porque são irmãos de A ou B ou C, deve optar por introduzir os novos!

É melhor ter apenas 50 pombos para competir e tratá-los como reis e verdadeiros atletas, do que ter 150 a "milho e água"!

O numero de pombos deve ser adequado á área e volumetria do pombal, encher esse mesmo pombal de individuos prejudica a saúde e a performance dos atletas.

Ser metódico e rigoroso, ajuda a ter bons resultados!

Para ser respeitado como columbófilo não é necessário ser CAMPEÃO, nem faz sentido ter esse objetivo, mas sim ser realista e dedicado! os resultados? acabam por aparecer.

 Bons pombos todos temos, mas por vezes são esquecidos para dar lugar a "vedetas de pedigree"!

E a nossa Federação devia identificar estes "pequenos" GRANDES REIS da columbófilia e promovê-los devidamente como forma de motivar a grande parte dos columbófilos deste país e provar que afinal qualquer um pode ser "GRANDE" nem que seja por um dia, por uma prova, etc!