O meu primeiro contacto com a columbofilia deu-se aos oito anos de idade por influência do meu pai, que se tornou na altura columbófilo.
No meu palmarés conto com títulos de campeão geral e em todas as especialidades, tanto ao nível de colectividade como distrital. Consegui também inúmeras vitórias de concursos, algumas das quais invulgarmente esmagadoras, que se tornaram hoje o meu cartão de visita.
A forma como consegui projectar e cimentar o meu nome no panorama columbófilo nacional não deixa margem para dúvidas. Concursos assombrosos e recordes pulverizados, fizeram do meu nome uma referência e figura de proa no maior e reconhecidamente mais competitivo distrito do país. Vitórias destacadas e inéditas conseguidas no meu contexto geográfico, colocaram também as colectividades onde concorro no mapa da columbofilia e como consequência deram também um reconhecimento superior aos meus adversários.
O meu orgulho como columbófilo e também a minha maior vitória foi ter conseguido criar uma linha de pombos que é justamente aquilo que eu gostava que fosse. Pombos de ataque com uma identidade muito própria, extremamente mansos, perfeitos em mãos, com um apego extraordinário ao pombal e acima de tudo com uma grande apetência para ganhar. Do tipo clássico, ligeiramente altos e muito robustos, especialmente bons com vento contrário, as suas qualidades vão muito para além de uma constituição física irrepreensível. Factores psicológicos bem visíveis para quem lida com eles de perto marcam toda a diferença.
Actualmente a minha colónia é o resultado de uma cultura columbófila criteriosamente delineada e estruturada, onde pontificam inúmeros craques em toda a linha de voo, todos eles com características muito marcadas e bem identificadas. O facto de os resultados terem sido melhorados de geração em geração traz também um valor acrescido a esse trabalho de base.