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Esta paixão pela columbofilia nasceu desde miúdo por influência do Prates, mais conhecido pelo (Maninha), um emigrante que tinha regressado da Suíça. O (Maninha) iniciou este desporto nas Ilhas local da sua residência, nesse tempo corria-se à Zona " um relógio para vários columbófilos " e a zona mais perto era cerca de 1,5 Km. Iniciei-me então como estafeta, logo que chegava o primeiro exemplar deslocavamo-nos na sua lambreta até à esquina do café do (Plica), apartir daí a sua classificação dependia das minhas pernas e da velocidade que lhe conseguia imprimir até à Escola Primária do Outeiro onde se encontrava o respectivo relógio. Esta paixão foi aumentando e passados alguns anos lá me iniciei como columbófilo, arrastando comigo mais três amigos que também se tornaram columbófilos, o Zé, o Espingardeiro e o Joaquim António (Quitó), formando de uma acentada quatro novas equipas, que contribuíram de forma positiva para imprimir uma nova dinâmica na colectividade Arraiolense. Estes miúdos vieram a ser apelidados de (Os rapazes da Ilha). Volvidos estes anos a maioria destes rapazes ainda se mantêm em actividade e dispotando os lugares cimeiros da classificação. Mais tarde veio o Serviço Militar e uma pausa na columbófilia. Sempre que podia ia ver chegar os pombos a um dos rapazes da Ilha ou então a casa do meu primo (José Francisco Coxo), alimentando assim o bichinho e ao mesmo tempo mantinha a chama acesa. Em 1992 regresso ao activo fazendo sociedade com o meu amigo Zé, formando a equipa dos ILHÉUS. Equipa essa que ainda se mantem e "recomenda-se". Luis Cara-Linda |
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