A minha história, ou seja o inicío na columbofilia, é, penso eu, igual à tantos outros.

  Nasci em Anadia em 1961, filho de uma familia modesta mas onde o gosto e o respeito pelos animais imperavam. O meu gosto pelos pombos veio cedo, por volta dos dez anos, e aos quatorze fiz o meu primeiro pombal, que era simplesmente um pequeno caixote em cima de um telhado.

   Comecei então a concorrer na S.C. Sangalhos. O primeiro ano enviava só 5 ou 6 pombos e era o meu pai que me levava à sociedade de motorizada com o caixote às minhas costas. Mas nos seguintes anos que por lá fiquei já era eu que os devia transportar de bicicleta, pois era o meio de transporte o mais económico e ao mesmo tempo saudável.

   Mas o mais importante de toda esta história foi a ajuda que sempre tive da minha mãe, ela sim uma verdadeira "columbófila" pois há mais de vinte anos que ela os trata, voa, encesta e leva à sociedade,

"sem nunca se preocupar com os resultados mas sim com o seu regresso ao pombal".



"A tratadora, Alice Lopes, ao pé dos "Seus meninos" como ela carinhosamente lhes chama"