A Coccidiose
Em muitos pombos este organismo está presente num número bastante baixo, no entanto em equipas que estão em forma a existência de coccidiose é nula. O coccidio é um pequeno protozoário que vive na parede do intestino, os seus ovos são expulsos através dos excrementos (mais pela tarde). Depois de algum tempo no ambiente exterior estes ovos tornam-se infecciosos, sendo que em condições de humidade a probabilidade de infecção seja ainda maior. Estes ovos infectados são então engolidos, uma vez dentro do organismo as larvas resultantes destes ovos alojam-se na parede do intestino, passando então por várias fases do seu ciclo, até que se libertam, elas mesmas sob a forma de ovos, através da ruptura da parede intestinal. Quando este processo ocorre, começa a destruição da parede intestinal iniciado a perca de tecido fluido, contendo proteínas e sangue. Este dano também interfere na digestão e na absorção de nutrientes.
É fundamental que este parasita esteja controlado para que se consiga obter a forma durante a época dos concursos. Nas aves que estão em condições de lutar pelos primeiros lugares nas provas não se encontram ovos nas suas fezes.
Os ovos de coccidios incrementam em número nas fezes em uma ou duas situações:
1- Higiene pobre, particularmente associada com alta humidade, o qual conduz à acumulação de excrementos húmidos no pombal, expondo as aves a estes organismos.
2- È nos períodos de grande Stress que um pequeno número de organismos se pode multiplica. Após esta fase dá-se uma grande libertação de ovos.
Em Espanha notei uma particular correlação com pombais abertos. Em pombais abertos quando está frio, os pombos estão frios e quando está calor os pombos estão quentes. A temperatura ideal dentro de um pombal é de 20 a 25ºC e é bom que a humidade seja menos de 60%. A maior parte do tempo os pombos estão fora destes ideais, assim o menos provável é encontrarem-se em forma e o mais difícil é controlar a coccidiose.
© Realizado por H&Q com a colaboração do Dr. Colin Walker
(Traduzido para Português por Rui Vilalva)
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