Reportagens

Bricoux 18-05-2009

Os Bricouxs

Os primeiros eram um casal Importado pelo Eng. Vaz Guedes, directamente do pombal Bricoux. O macho, um pombo de grande porte, de forma ovóide, era pigarço vermelho, com penas brancas e a fêmea era pedrada.

Outros Bricoux, mas bem diferentes dos vindo para o Eng. Vaz Guedes, vieram para o mestre da Rua de Penha de França, o Sr. Albino Fialho.

Alentejano, já de boa idade, que tendo enriquecido no Brasil, dedicou os últimos anos da sua vida à prática intensiva da columbofilia.

Uma vez que era uma pessoa abastada, percorreu a Europa a cata de bons pombos, escolheu os Bricoux e os Sions ( do francês Paul Sion, então um dos monstros sagrados da columbofilia Mundial) como base dos seus pombos.

A continuação dos Bricoux até aos nossos dias devemos sobretudo a família Chitas Martins de Cabeção.

A colónia dos Bricoux do Dr. Chitas Martins foi constituída, essencialmente pelos provindos da importação Vaz Guedes, mais tarde refrescados com uma fêmea lilás do Pombal Militar, que tinha na sua origem pombos do Dr. Bricoux.

Em 1965, foram introduzidos 12 exemplares, vindos por intermédio do Senhor Duque de Palmela (D.Luiz Holstein Beck), que os tinha adquirido ao campeão de Anvers, Charles Berendonk  – vários anos a cabeça da celebre União de Anvers, batendo com os seus Bricouxs, os famosos campeões do Norte, Van Riel, Jansens, etc.

Berendonk era conhecido como o Bricoux do Norte, tendo adquirido ao Dr. Bricoux de quem era grande amigo, toda a sua reprodução. A grande amizade do Dr. Chitas Martins pelo Sr. Duque de Palmela possibilitou uma troca de pombos que veio influenciar, enormemente, a colónia de Cabeção.

A família Chitas Martins profunda conhecedora da anatomia do pombo e de tudo o que esta relacionado com a columbofilia em geral, aliada aos conhecimentos técnicos e científicos da sua profissão, fizeram chegar até aos nossos dias excelentes exemplares que se destacam pelo seu apuramento morfológico e desportivo.