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Salmonelose (paratifóide) 09-06-2010

Salmonelose (paratifóide)

De todas as infecções causadas por bactérias, a Salmonelose tem uma das taxas de mortalidade mais elevadas.

Agente patogénico:
Salmonella typhimurium variedade copenhagen, designada por "Salmonela dos pombos". Dadas as condições ideais, as bactérias podem permanecer infecciosas no exterior durante 1 ano, ou mais.

As salmonelas propagam-se por:

  • inalação de poeiras que contenham o agente
  • alimentação contaminada (insectos, ratos)
  • comedouros ou bebedouros sujos
  • acasalamento
  • transmissão da fêmea ao ovo
  • alimentação dos borrachos, ou contacto com pais infectados
  • portadores crónicos: pombos de aparência saudável após infecção por salmonelas, mas evacuando germes a intervalos irregulares, colocando em risco toda a colónia.

Sintomas:
Forma aguda (afecta especialmente os borrachos):

Enterite com fezes pulposas, mucosas e esverdeadas; quando infectados os órgão internos (fígado, rins, baço) verifica-se um crescimento mais lento, emagrecimento e (em casos isolados) a morte.
Os embriões infectados morrem frequentemente quando ainda no ovo, ou durante os primeiros dias de vida.

Forma crónica (especialmente nos pombos adultos):

A inflamação provoca um espessamento das articulações, especialmente a do cotovelo; paralisia das asas e das patas, perturbações do equilíbrio e torsão do pescoço.

Diagnóstico da doença:
Exame bacteriológico das fezes e/ou amostras de órgãos. Procede-se a um antibiograma para determinar a medicação mais indicada.

Forma intestinal:
Se as bactérias salmonela atingem o intestino penetram na parede intestinal e ocasionam forte inflamação. A actividade do intestino finca imediatamente perturbada. A consequência directa é uma diarreia com evacuação típica: espessa, cercada de mucosidades, elementos não digeridos num charco sujo, duma cor que vai do castanho ao verde, mole e mal cheirosa.

Borracho atingido por salmonelose com diarreia espessa e viscosa

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