A IMPORTÂNCIA DE VACINAR

POQUETES - BEXIGAS

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MODO DE TRANSMISSÃO

0  vírus da Poquete propaga-se com frequência nos meses de Junho, Julho e Agosto, meses em
que a temperatura ambiente sofre grande elevação. Assim como serão também os meses em que os
columbófilos estão a reproduzir em grande força, sendo através da criação que o contagio e mais
frequente.

1  - ORAL - Através da saliva , na preparação do ciclo amoroso, da humidade da narinas ou do
saco lacrimal, na criação, alimentação e abeberamento dos borrachos.

2  - AEROGENA - Através da poeira existente no pombal porque este vírus em conjunto com
fezes e poeiras secas dispersar-se e alojar-se com frequência nas partes mais frágeis da Ave ou em
qualquer ferimento nesta (por alguma bicada ou outro).

3  - PICADA DE INSECTO - A transmissão faz-se através da picada de Mosquito (Melga –
o insecto sugador mais frequente nos nossos Pombais). Após a picada do insecto na Ave não e possível
avaliar a duração encubação do vírus que poderá durar um ano mais. Deve-se evitar a entrada destas ou
outros insectos no Pombal.

SINTOMAS

Encontramos variadíssimas formas no sintoma desta doença. Entre o 4 e o 14 dia de contagio
aparecem os primeiros sinais de doença: nódulos bem visíveis na epiderme ou nas partes do desprotegidas
de penas, assim como nas pálpebras, mucosa do bico e nas patas com grande frequência nos borrachos,
também deixa lesões internas na mucose interna do papo e nódulos bastante graves a nível do fígado só
visível através de necrocia (autopsia).

EVOLUÇÃO

As poquetes fixam-se na epiderme e nas mucoses da ave onde causam graves problemas nesses locais.
As excrescências destes nódulos gordurosos benignos que se fixam em variadíssimas partes do corpo da Ave
são portas de entrada a vários tipos de bactérias possíveis contaminadoras a médio prazo de toda a colónia
do Estreptococo ou do Estafilococo.

No aparecimento da doença o Columbófilo não deve correr os risco de arrancar os nódulos gordurosos sem que
antes e depois os mesmos sejam desinfectados com uma solução a base IODINE - exemplo Tintura de Iodo ou Betadine -
porque no arranque do nódulos as células epidérmicas ficam desprotegidas e por certo vai originar uma Ulceração ficando
assim receptíveis a qualquer bactéria ( exemplo SALMONELA) que pode ter um desenvolvimento a curo ou médio prazo.

Se esta infecção, Poquetes se mantiver ao nível da epiderme poder-se-á chamar de Bexigas, mas se
estivermos na presença destas com infecção da cavidade bocal então temos uma desagradável Difteria,
o que poderá causar nódulos de coloração amarela de grandes dimensões na cavidade bocal que passará
à Garganta ou ao Papo que poderá levar a morte por asfixia.

Não há que confundir «Difteria» com «Tricomonas» são doenças completamente diferentes apesar
de no início os nódulos da cavidade bocal serem idênticos mas de coloração diferente (amarelo escuro).

O Columbófilo ao ser confrontado com esta doença (Difteria ) na sua colónia deverá ter o cuidado
de retirar os nódulos gordurosos e espessos existentes na cavidade bocal com a ajuda de um cotonete ou
de outro utensílio revestido de uma camada de algodão para não ferir ou magoar a Ave.

Em seguida utilizar um antibiótico com principio activo que contenha Oxitetraciclina no tratamento
de cinco dias e desinfectar as lesões atingidos pelos nódulos com Betadine ou outro na base do Iodine
(diariamente).

Voltando de novo as Bexigas - Poquetes, aconselho que o Columbófilo pela gravidade da doença
deverá fazer um tratamento aos seus reprodutores antes de os acasalar, assim como a obrigação de os
Vacinar, para que o vírus seja banido do organismo da Ave reprodutora e não ter possibilidade de
transmissão aos filhos.

Todos os borrachos deverão ser vacinados antes da sua adução.

TRATAMENTO

1- Vários fármacos tem sido utilizados nesta doença, mas aconselho um destes fármacos a
Oxitetraciclina, Eritromicina ou Espiramicina na água de bebida durante cinco dias consecutivos.

2 - Vacina: Diftosec

3 - Vitaminas: Após algum destes tratamentos utilizar vitaminas que contenham Aminoácidos para recuperação
rápida de toda a colónia.

Por Alexandre Pedro, Tecnico e especialista em columbofilia.