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Infecção pelo vírus da paramixo (Paramixovirose) 13-06-2010

Infecção pelo vírus da paramixo (Paramixovirose)

A infecção pelo vírus da Paramixo nos pombos é uma doença aguda, de curso epidémico.

Agente patogénico:
O vírus da Paramixo está relacionado com o agente da doença de Newcastle, não sendo no entanto igual. O vírus é altamente patogénico para os pombos, mas inofensivo para outras espécies de aves domésticas.

Evolução da doença:
Poucos dias após contrairem a infecção, as aves afectadas de forma visível ou na fase latente, libertam o vírus em secreções da conjuntiva, nariz e garganta, bem como nas fezes. O período de incubação dura de 3 a 21 dias. Cerca de 30% dos pombos afectados recuperam espontaneamente ao fim de 4 semanas.

Sintomas:
Os sintomas iniciais são o aumento da sede e redução do consumo de comida, emagrecimento e fezes do tipo diarreia, que se devem a um aumento da excreção de fluidos (=poliúria: surgem no pombal excreções líquidas que contêm partículas de fezes em suspensão). A esta situação segue-se normalmente paralisia uni ou bilateral das patas, acanhamento, torcicolo, movimentos de torção do corpo, rotação e marcha descontrolada em sentido contrário. A maior parte das aves infectadas morre.

Diagnóstico:
A existência do vírus pode ser comprovada em laboratórios especialmente equipados, por meio de exame virulógico a órgãos cérebro, rins) de pombos mortos. A existência de anticorpos é testada por exame serológico de amostras de sangue retiradas de pombos afectados, nunca antes de 2 semanas após infecção.

Desordems do sistema nervoso central em pombos com paramixovírose: Torsão da cabeça

Fezes na paramixovirose: Formadas por partículas fecais aguadas por falha renal. Na paramixovirose, as fezes líquidas são causadas não por distúrbio digestive mas sim por falha renal.

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