CONCLUSÕES FINAIS II JORNADAS NACIONAIS DE COLUMBÓFILIA |
27/09/2008 |
Resumo/ Conclusão do debate efectuado nas II Jornadas Nacionais de Columbofilia
Muitas das intervenções efectuadas pelos Delegados confirmam sensibilidades já apuradas no Relatório sobre o Debate Prévio, assim como no documento apresentado, dando nota das Alterações, Adendas e Alternativas e ainda quanto ao conteúdo da Proposta de Recomendações.
O presente Resumo/ Conclusão procura respeitar a ordem das intervenções, seja quanto aos diversos pontos das teses, seja quanto aos temas gerais abordados ou ainda sobre Mira.
Assim:
No que se refere ao 1.1 Criação do Campeonato da Igualdade, Joaquim Vieira manifestou que, da experiência concreta na respectiva colectividade, resulta que o Campeonato da Igualdade nos termos propostos não tem interesse para a modalidade.
Já Maurício de Carvalho deu nota do seu acordo, sugerindo que se avance com a designação de 15 pombos.
De sinal diferente foi a intervenção de Ulisses Terra que considerou que tal campeonato não altera em nada o actual cenário pois os fracos manter-se-ão fracos e os fortes ainda mais fortes.
Para Inocêncio Mendes a Igualdade proposta enquanto conceito é uma hipocrisia e uma utopia, manifestando deste modo o seu desacordo. Considerou em defesa da sua posição que a modalidade assenta em critérios de lealdade entre pombos, o que é uma realidade, e entre amadores. Para si a ausência de igualdade tem razões mais profundas do que a modalidade.
Por sua vez, Manuel Pereira considera que quem está contra pode, no final de contas, não querer nada. Entende como boa uma solução de 10 concursos, classificando 2 pombos.
António Ramalho, que apresentou a opinião apurada em reunião com Columbófilos do distrito realizada pela Associação, deu nota que nessa reunião consideraram que a realização de um Campeonato da Igualdade com apenas 10 pombos é pouco sugerindo o dobro.
Por sua vez, Carlos Real considerou útil um Campeonato da Igualdade desde que em paralelo com todos os outros Campeonatos.
Pedro Soares manifestou acordo com um Campeonato do tipo mas envolvendo 20 pombos sem trocas.
Quanto ao 1.2 Campeonatos Específicos para Jovens, Joaquim Vieira deu a opinião de que os Campeonatos para Jovens deveriam ser Campeonatos para Iniciados, independentemente da idade.
António Ramalho deu nota de ter apurado o acordo quanto a este tipo de Campeonato, desde que de âmbito associativo.
Abel Rodrigues propôs mais apoios aos jovens do que aqueles que tradicionalmente se lhes tem oferecido, devendo-se, além disso, abrir tais apoios aos reformados.
Fernando Caetano desaconselhou este tipo de provas face aos exemplos anteriores que considerou negativos.
Carlos Real considerou que esse Campeonato se deveria enquadrar mais no conceito de Iniciados do que de Jovens.
Artur Costa perguntou qual o critério de Jovens.
Na apreciação sobre o 1.3 Alteração ao Sistema da Pontuação, Joaquim Giro defendeu a hipótese B2 das Teses (já com as adendas).
António Ramalho chamou a atenção de que, na reunião acima referida, se verificou o acordo generalizado quanto à mudança, ainda que tenha dado a informação de que, no plano das hipóteses apresentadas, as opiniões se dividiam muito.
Fernando Caetano fez a defesa de que a pontuação fosse de 20% sobre cada concurso.
João Lino recordou que o RDN coloca limitações às pontuações.
Sobre o 1.4 Um Ranking Nacional de Columbófilos, Maurício de Carvalho propugnou a necessidade de que o Ranking seja desenvolvido com seriedade, defendendo, no entanto, que este não deve favorecer campeões saídos de Colectividades sem expressão.
Ulisses Terra corroborou a intervenção de Maurício de Carvalho sobre esta matéria.
Inocêncio Mendes deu opinião bem diferente, expressando que não entende a necessidade de um Ranking, uma vez que considera ser o Campeonato Nacional um ranking.
Fernando Caetano concorda com o ranking, desde que contando apenas as classificações associativas.
Carlos Real, por sua vez, manifestou o acordo com o Ranking Nacional, reclamando que a ele todos tenham acesso, nomeadamente nas provas de Fundo.
Pedro Soares considerou que o Ranking deve assegurar o acesso a todos os amadores.
Abordado o 2.1.2 Campeonatos Nacionais, Clássicas, Maratonas, etc., Rui Emídio propôs mais provas para as Clássicas, 4 por exemplo, mas com distâncias mais equilibradas para as diversas Associações, isto é, com maior equidistância.
Para Fernando Caetano, o importante é que a FPC determine e decida, marcando as datas.
No plano do 2.1.4 Sinalização Semafórica, verificou-se a opinião por parte de Inocêncio Mendes, Carlos Real, Fernando Caetano e Rui Emídio de que a FPC deve ter capacidade de decisão, constituindo-se para o efeito uma espécie de Autoridade Nacional.
Rui Emídio considerou ainda que os serviços de apoio meteorológico da FC são essenciais e nunca poderão deixar de existir.
Abel Rodrigues defendeu que se deveria decidir sobre soltar ou não com as viaturas no local de partida do concurso, ou seja, os pombos devem, em todas as circunstâncias, ir ao local de solta.
Quanto ao 2.2 Organização das Campanhas pelas Associações, Maurício de Carvalho defendeu calendários de 7 provas.
Fernando Caetano colocou a necessidade de se ponderar a realização de concursos ao sábado.
Vasco Oliveira promoveu a defesa vigorosa de concursos ao sábado como forma de protecção da família.
No que se refere ao 2.2.1 Limitação de pombos por equipa, Joaquim Giro defendeu a possibilidade de inscrição livre de pombos.
Maurício de Carvalho, contraditoriamente à opinião anterior, expôs que considera necessária a limitação de pombos.
Ulisses Terra, por sua vez, contrariou a limitação de pombos por equipa.
Manuel Pereira defendeu a perspectiva contrária, ou seja, que se deve limitar o número de pombos por equipa.
António Ramalho sugeriu a possibilidade de cada amador poder enviar mais do que uma equipa na mesma colectividade.
Fernando Caetano, mais do que tudo, o que pensa é que se deve uniformizar as equipas a 30 pombos.
José Luís Jacinto considerou a limitação importante, sobretudo como ajuda à redução de custos.
Na abordagem ao 2.2.3 Classificação por pontos ou por médias, Joaquim Giro informou que, da discussão havida na sua Colectividade, se verificou a rejeição da classificação por médias.
Ulisses Terra colocou dúvidas sobre a hipótese das médias, mesmo que tenha tido êxito nesse tipo de classificação no campeonato organizado pelo Clube Nacional.
Abel Rodrigues manifestou desacordo.
Fernando Caetano defendeu, com argumentação, a classificação por pontos.
Vasco Oliveira deu nota que a classificação por médias foi um êxito na sua Colectividade, por isso defende-a.
Pedro Soares discorda das classificações por médias.
Quanto ao ponto 2.2.5 Hipótese de eliminação de uma prova, verificou-se que Maurício de Carvalho manifestou acordo, dando um exemplo concreto em que uma tal medida se impunha.
Abel Rodrigues defendeu a hipótese de eliminar uma prova.
Fernando Caetano deu o seu acordo à possibilidade de eliminar uma prova, desde que fosse o amador a escolher, dando um exemplo concreto através do qual justificou a sua posição.
Para Carlos Real, eliminar um concurso não faz sentido, acrescentando que até nesse aspecto o fim dos Campeonatos Gerais ajudaria.
Pedro Soares considerou que, da experiência em Aveiro, resulta que não é boa solução a eliminação de uma prova.
Relativamente ao 2.2.6 Sobre a eventual realização de Campeonatos Secundários, Maurício de Carvalho manifestou acordo desde que realizados pelas Associações.
No que se refere ao 2.3.2 Actas de Solta, Maurício de Carvalho e Ulisses Terra manifestaram acordo quanto à divulgação das Actas. Pedro Soares considerou que o fundamental é que sejam públicas, independentemente da forma.
No plano do 2.3.4 Capacidade das Colectividades para organizar concursos, Maurício de Carvalho, manifestou desacordo que as colectividades promovam concursos, considerando que estes devem ser tutelados pelas Associações.
Nogueira dos Santos, por sua vez, deu acordo a uma tal hipótese, considerando que muitos treinos das colectividades se poderiam transformar em concursos.
Abel Rodrigues, sim, desde que em parceria com as Associações.
Fernando Caetano entende ser positiva a possibilidade da realização de concursos para Yearling's só que não está de acordo que estes, ou outros, sejam organizados pelas colectividades.
Quanto ao 3. Recuperação de Efectivos, Ulisses Terra, não vê como recuperar os que entretanto saíram, considera no entanto que se deve fazer um esforço. Na sua opinião, já será bom manter os que cá estão. Para tanto entende ser necessário que os columbófilos divulguem mais a sua modalidade.
Inocêncio Mendes, recordou que a organização da família e do trabalho coloca muitas dificuldades à pratica da modalidade.
Manuel Pereira, foi de opinião que a FPC deveria incentivar mais as colectividades a divulgar a modalidade, designadamente através de ofertas de brindes que promovam a modalidade, sejam autocolantes, pin's, etc.
António Ramalho deu nota do acordo quanto à ideia da necessidade de recuperar que as Teses promovem, mas de desacordo quanto aos objectivos que nelas se propõe.
José Luís Jacinto, considerou ser necessário um esforço na recuperação de efectivos, mas chamou atenção para causas objectivas que conduzem à perda de praticantes, nomeadamente o envelhecimento da população, o urbanismo, etc. Em sua opinião, mais do que o reforço e actualização de um modelo organizativo, o prioritário é a recuperação de efectivos, e nesse sentido considerou ser essencial a redução de custos, o que em sua opinião implica a diminuição da dimensão das colónias e consequentemente dos pombos a concurso, o que terá como reflexo a redução de custos de inscrição, rações etc.
Fernando Caetano fez a sugestão de que a quota federativa seja aumentada para 20 € devendo a diferença relativamente ao valor actual ser utilizada no fomento da modalidade.
Artur Costa elegeu o incremento de pombais escolares, particularmente nos níveis primários da escolaridade, acompanhados de apoios aos responsáveis por esses pombais, como uma forma de atrair para a modalidade novos praticantes.
Vasco Oliveira, sugere fundos de ajuda a aquisição de materiais, nomeadamente de entradas electrónicas como forma de tornar mais igual a prática da modalidade e, desse modo, o interesse por ela.
Quanto ao 4.1 Aldeias Columbófilas, Maurício de Carvalho entende ser este o futuro no que se refere à forma de praticar a columbofilia. Rui Emídio, fez notar que as Aldeias Columbófilas são o futuro face aos condicionalismos do urbanismo, em sua opinião vão ser necessárias muitas mais.
Carlos Real deu o seu acordo ao conteúdo das Teses neste plano.
E sobre o 4.2 PARC - Pombais de Adução e Residência Colectivos, Carlos Real afirmou o seu acordo.
No que se refere ao 5 Ajuda ao Cumprimento das formalidades legais na regularização dos pombais, Rui Emídio, deu muita força à necessidade de lutar junto das autarquias tendo em vista forçá-las a contemplar normas especiais sobre pombais nos respectivos PDM (s).
Relativamente ao 6.1 Dimensão das colectividades, Maurício de Carvalho, manifestou o seu desacordo quanto à capacidade de encestamento por parte de colectividades com meia dúzia de amadores.
Pedro Soares deu o seu acordo à proposta das Teses.
No plano do 6.2 Reestruturação Orgânica da Modalidade, Carlos Real deu nota que o âmbito distrital das Associações é um mal a corrigir, em sua opinião seria desejável a criação de regiões pluri - distritais.
Vasco Oliveira, considerando-se um defensor das regiões administrativas considerou que esse deverá ser o desenvolvimento futuro das Associações columbófilas.
Quanto ao 7.0 Exercício de Cargos; Formação e Requisitos exigíveis, Fernando Caetano defendeu que as Associações deveriam assegurar formação para membros dos Conselhos Técnicos e das Direcções das colectividades.
Artur Costa e Vasco Oliveira deram força à necessidade de formação para dirigentes ao nível da estrutura de base. O último considerou importante a realização de colóquios como forma de formação.
Quanto ao 8.2 Sobre os Aparelhos de Constatação Electrónica, Maurício de Carvalho, colocando questões relativas à comercialização de aparelhos, defendeu as Condições que sobre o tema as Teses promovem.
Rui Emídio colocou a importância de garantir que os aparelhos electrónicos sejam selados como, de resto, eram selados os constatadores mecânicos. Defendeu que se avance com urgência nas anilhas oficiais com chip.
Abel Rodrigues apelou para mais atenção quanto ao controle sobre a colocação das antenas.
Fernando Caetano considerou que são muitas as marcas de relógio homologadas. Defendeu a necessidade de definir as condições da homologação, designadamente quanto a software.
Carlos Real propôs que todos os chip(s) deveriam poder identificar o proprietário.
Vasco Oliveira fez a defesa acérrima de anilhas oficiais com chip.
Opiniões sobre temas gerais laterais às Teses em debate
Joaquim Vieira considerou serem necessárias alterações aos estatutos federativos, particularmente no sistema de votação.
Joaquim Giro defendeu a possibilidade de abrir a modalidade a privados na organização de provas.
Nogueira dos Santos considerou como necessária uma profunda mudança que combata a desmotivação que graça na modalidade e que designou como sendo uma perda de alma da columbofilia. Considerou ainda que este estado de espírito constitui um regresso ao sentimento que encontrou, e teve de combater quando esteve na ACDPorto, evocando várias medidas que então foram tomadas. Propôs que as Associações se transformem em estruturas mais profissionalizadas para organização de concursos, multiplicando estes, de forma a possibilitar mais oferta, seja de concursos a meio da semana, que possibilitem por exemplo a um médico que tenha estado de serviço a um domingo e não possa mandar pombos a concurso o possa fazer na 4ªfeira seguinte, e concursos de fim-de-semana, considerando provas ao sábado e ao domingo. Enfim, disse, precisa-se de uma nova filosofia. Colocou também a ideia da realização de inquéritos para se saber as razões dos abandonos.
Para Ulisses Terra, a ACDPorto faz de 9 blocos e 18 semi-blocos formas de competição, multiplicando vencedores, facto com o qual está de acordo. Defendeu a uniformização do número de pombos por equipa em todo o território nacional. Reclamou que a FPC reforce a capacidade de decisão superando as hesitações de cada um e de todos.
Inocêncio Mendes opinou que o espartilho regulamentar actual e o proposto é para si inaceitável. Considerou que os vencedores serão sempre os mesmos, independentemente das formas de pontuar ou dos campeonatos. Fez notar que as Jornadas mostram que a modalidade não está doente, quer pelos documentos, quer pelo nível da iniciativa. Defendeu que a FPC deve ser mais musculada, que deve ter um papel mais actuante, nomeadamente na definição dos calendários e campanhas desportivas. Entende que as Associações deveriam soltar de modo a evitar cruzamentos e em áreas específicas a cada uma. Abriu uma outra perspectiva para a modalidade com base na promoção da concorrência entre Associações e privados obviamente com regras. Fez a defesa de uma taxa de 5 € na recuperação dos pombos, como defendeu um gabinete de propaganda. Deu força à necessidade de transportes qualificados.
Rui Emídio abordou a necessidade de dar atenção ao problema da caça que tem importância em alguns distritos e propôs reuniões entre estruturas de da columbofilia e da caça para assegurar sensibilização e solução do problema. Mostrou-se céptico sobre a possibilidade da aplicação das conclusões que saírem das Jornadas, uma vez que a sua aplicação exige medidas para as quais a FPC não tem condições. Assim, entende ser necessária uma maior profissionalização da estrutura, incluindo a do cargo de Presidente da Federação.
Manuel Pereira manifestou tristeza quanto à ausência de participação. A modalidade precisa de uma revolução, foi assim como entendeu manifestar a forma pela qual os problemas devem ser encarados. Considerou que os estatutos da FPC devem ser alterados de modo a fazer aproximar mais as colectividades do topo da estrutura. Por fim, avançou como perspectiva para a modalidade uma columbofilia bipartida - a profissional e a amadora.
António Ramalho colocou a necessidade de uma intervenção de marketing por parte da FPC. Propõe um congresso de mais do que um dia para possibilitar seja esgotada a ordem de trabalhos e de possibilitar o aprofundamento dos assuntos em debate.
José Luís Jacinto defendeu mais profissionalismo por parte das estruturas da modalidade, rejeitando, contudo, por critérios do exercício da democracia que tal se aplique aos dirigentes. Recomendou o esforço no sentido da promoção da modalidade. Deu como forma possível dessa promoção a criação de columbódromos regionais com o respectivo circuito e também um Columbódromo nacional. Considerou ser de igual legitimidade uma participação na modalidade de sentido profissional ou amadora. Defendeu ainda como compatível uma Federação com alargamento a outras estruturas e formas de organização de carácter profissional.
Para Abel Rodrigues, a modalidade sente os efeitos do que sucede na sociedade, seja no plano social ou económico. Como método de reduzir custos propôs o fim dos prémios monetários. Considerou a necessidade de um maior empenhamento de todos. Publicitar a modalidade na Comunicação Social, designadamente na TV, deve ser uma preocupação constante, ainda que saiba ser difícil. Defesa de Campanhas iguais por períodos mínimos de dois anos. Sobre a realização de concursos a meio da semana deu a opinião de que não são compatíveis com o carácter amador da modalidade.
Fernando Caetano, propôs jornadas Nacionais sobre o standard.
Carlos Real opinou que as vacinas homologadas na Europa devem ser permitidas em Portugal, como de resto tudo o mais, aparelhos, etc. É assim que deve ser, segundo o orador. Reclamou o fim dos Campeonatos Gerais.
Para Carlos Coutinho não houve capacidade para fazer andar o que nos propúnhamos, não se entende como se pensa fazer mais, exclamou. Aproveitar o que está bem feito e corrigir o que está mal é a atitude que defende. Livre concorrência leva ao desenvolvimento, considerou. Propôs uma comissão para diagnosticar o problema, que não especificou mas se deduz ser o da perda de efectivos, sugerindo sejam tomadas medidas urgentes.
Vasco Oliveira deu nota ser importante atender às bases, columbófilos e colectividades, a atenção à base enquanto local onde se sente e tem sentido a columbofilia é essencial. Perder 4.000 amadores é muito… apreciação feita pelo orador. É grande a incompetência para dirigir considerou. Chamou a atenção da importância do transporte de pombos. Defendeu a uniformização da modalidade em todos os distritos, seja na quantidade de provas, seja no número de pombos. Defendeu ainda as exposições locais de pombos. Defendeu ainda eleições directas para a Federação.
Carlos Sousa lamentou que não se tenha falado mais na defesa dos pombos. Sugeriu o acesso à observação das soltas via on-line. Para si, impõe-se parar e começar do zero, com ideias novas e de modo corajoso. Nesse sentido fez o repto à estrutura no sentido de colocar a columbofilia como deve ser.
Sobre Mira pronunciaram-se seis oradores.
Rui Emídio manifestou a opinião de que, sendo Mira uma iniciativa que faz falta à modalidade, deveria contudo dar mais à columbofilia, sugerindo que das receitas se poderia considerar ofertas às Associações, pombais, etc., ou seja, mostrar outra utilidade.
Manuel Pereira defendeu que Mira tenha um programa social mais abrangente, designadamente para as crianças.
Inocêncio Mendes considerou que Mira não deve estar sobre a alçada da FPC, devendo ser entregue a uma entidade privada por concurso público.
José Luís Jacinto afirmou que Mira não impede a realização de outros derby (s).
Para Fernando Caetano, Mira foi a melhor coisa que a FPC fez para projectar a columbofilia portuguesa no estrangeiro. Em sua opinião, devemos fazer de Mira uma referência mundial desta forma de praticar a modalidade e procurar desenvolver um ranking específico. Sugeriu um Campeonato Nacional de derby (s) com regulamento específico para o efeito.
Para Vasco Oliveira, Mira deve ser continuada.
Versão escrita do resumo/conclusões apresentado nas Jornadas e que foi aprovado por maioria.
Comissão de Redacção (Frederico Neves, Eduardo Correia, Vidal Pinto e Luís Silva)
Fotos da Abertura Oficial
Abertura oficial das Jornadas
Intervenção inicial de José Tereso, Presidente da FPC
Presidente do Congresso entrega medalha dourada da FPC ao Presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, Dr. Fernando Costa
Mensagem de boas-vindas do Presidente da Câmara Municipal de Caldas da Rainha
FPC entrega lembrança à Câmara Municipal de Caldas da Rainha
FPC entrega lembrança a Vasco Oliveira
FPC entrega medalha a Raul Oliveira
Câmara Municipal de Caldas da Rainha entrega lembrança à FPC
Fotos do Início dos Trabalhos
Mesa da Presidência das Jornadas
Mesa da Comissão de redacção
Delegação do Algarve - ACD Faro - Drª Fátima Antunes (Conselho Jurisdicional), Hélder Carmo, Rogério Germano e Rui Emídio - Foto de José Carlos (Gabinete de Imprensa ACD Faro)
Alguns dos Delegados e Participantes que estiveram presentes
Alguns dos Delegados e Participantes que estiveram presentes
Frederico Neves da FPC apresenta relatório do debate prévio
Fotos das Intervenções
Abel Rodrigues
"... A nossa modalidade está a passar aquilo que o nosso país está a passar em termos económicos. Não haja ilusões em relação a isto. O problema financeiro é o principal responsável pelos abandonos... Sou a favor de eliminar uma prova de cada campeonato... Deve publicitar-se o nosso desporto, nomeadamente na televisão e partir da Federação, como é óbvio. Tenho consciência de que não é fácil, mas se calhar ainda não se fez tudo o que se devia fazer para o conseguir... Calendários Desportivos no mínimo para dois anos. Facilitaria o trabalho de todos, directores e pessoas envolvidas na organização das soltas...".
António Ramalho, Presidente ACD Aveiro
A ACD Aveiro promoveu uma acção de trabalho entre as colectividades para discutir as Teses (compareceram 27) e nas Jornadas apresentou um resumo das conclusões... "... É problemático implementar um Campeonato de Jovens ao nível das colectividades, devido ao reduzido número de jovens columbófilos, mas a nível associativo é possível realizá-lo... A Federação deveria investir mais na divulgação da columbófilia na comunicação social, assim como todas as associações, colectividades e casas comerciais... A Federação deve marcar um Congresso Extraordinário em Dezembro, e com a duração de dois ou três dias, para que se discutissem todos os problemas. Actualmente, o Congresso começa às 21 horas e passado umas horas está terminado, ficando muitas das propostas sem serem discutidas e votadas, como aconteceu no último Congresso com as propostas de Aveiro...".
Artur Costa
"... É meu entendimento que haja todos os anos acções de formação para directores, tal como se faz com os juízes-classificadores... Tal formação deverá ser, quando não obrigatória, pelo menos convidativa para os mais jovens e iniciados, tenham eles 30, 40 ou mais anos de idade. Dessem-lhes conhecimentos para que, pondo-os em prática, a sua acção seja proveitosa para os demais...".
Carlos Coutinho
"... Temos um problema grave na columbófilia e querem mais campeonatos ?... Uma das coisas que me chamou a atenção foi os elementos fornecidos pela Federação (indicadores). Isto é assustador. Se estes dados pertencessem a uma empresa da qual fosse dirigente, chamaria os responsáveis. Dizia, meus senhores, o que é preciso fazer para corrigir isto. O que é que vocês não tiveram capacidade de fazer para que as coisas chegassem a este ponto ? Isto é que é importante. Encontrar os culpados não é difícil. Como é lógico, deve chamar-se esta gente, responsabilizá-los e mais, incentivá-los a corrigirem já que têm a experiência ... os números estão aqui... Vamos ter calma e tentar corrigir o que está mal feito. Proponho até que a FPC criasse uma Comissão para estudar o problema e então depois arranjasse uma solução. Se não fôr assim, vamos continuar a mando de alguns, mas espero que esses alguns no futuro sejam mais competentes e resolvam este problema... Vejo aqui outra solução. A livre concorrência, normalmente, leva ao desenvolvimento. Deixem as entidades privadas fazerem alguma coisa... A minha proposta seria... Criação de uma Comissão para ver como é que aconteceu e porque é que aconteceu isto, para depois encontrarem as soluções. Não vejo outra maneira de resolver... Todos fizeram o seu melhor. Acredito ! Podem é não ter feito o suficiente...".
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| Carlos Real, Presidente ACD Portalegre
"... O Ranking Nacional deve ser efectuado com provas nacionais, ou seja quatro concursos, com locais de solta de sul para norte. Conforme a ACD Portalegre já apresentou públicamente. Classificações por círculos para dar amis igualdade e honestidade... O Campeonato da Igualdade já é realizado em Portalegre. Chamamos-lhe o "Olho de Mestre"... O Campeonato de Jovens, é realizado no distrito de Portalegre, mas denomina-se "Iniciados"... Participam os columbófilos iniciados, de todas as idades, aquando do seu primeiro Recenseamento... Sobre as Entradas Electrónicas, acho fundamental que todas as anilhas/chips estejam indexadas aos sócios e terem a possibilidade, em caso de avaria, a constatação noutro aparelho... Não percebo como é que há columbófilos que mudam pombos de uma equipa para outra. Penso que isso não é permitido. Quem o pratica, colectividade ou associação, está a incorrer contra o RDN...".
Carlos Sousa (Malveira)
"... Ninguém falou sobre inspecção de pombais, ninguém falou sobre más condições de salubridade de alguns pombais... Quem está no comando das soltas sofre bastante com as pressões. Nesse sentido, temos que dar transparência ao processo e isso passa pela localização das viaturas de transporte de pombos, através de GPS e soltas transmitidas online... Vamos ter coragem de uma vez por todas fazer as coisas como deve ser. É um repto que deixo a todos..."
Carlos Teixeira, Presidente ACD Lisboa
Fernando Caetano (Gondomar)
"... A Federação tem que impôr as coisas, porque através destes encontros/conversas nunca dá nada. As coisas só funcionam se as estruturas reunirem e deliberarem. A Direcção da FPC e Associações devem impôr. Sei que é polémico, mas a minha experiência de dirigente, diz-me que só assim se consegue mudar alguma coisa... Estamos muitos meses parados que se poderiam aproveitar para realizarmos provas de borrachos em Agosto, Setembro e Outubro... Proponho que a cota federativa passe para 20 euros e com esse dinheiro a Federação mande elaborar um jogo para consolas/computadores sobre columbófilia... Sou a favor do Ranking Nacional porque considero que vem acrescentar alguma coisa à columbófilia. Temos que estudar se iremos utilizar as classificações de Colectividades ou Associações. Penso que tem mais lógica classificações distritais... Se é para fazer provas clássicas/maratona, a FPC tem que reunir com os CT das Associações e determinar, impôr datas. Da maneira que se faz actualmente não vale a pena fazer... Oxalá que algumas Associações se entendam e oxalá que alguns presidentes de Associações respeitem as deliberações da Federação que aqui deveria ser mais dura e deveria impôr algumas regras e sanções às que não cumprem... Mira foi a melhor coisa que a Federação fez até aos dias de hoje, em termos de projecção da columbófilia nacional em termos internacionais. Mira tem de avançar. Tem de passar a ser uma referência mundial... É altura de regulamentar os Derby's e realizar um Campeonato Nacional... Porque não umas Jornadas sobre o Standard ? Deixava este desafio à FPC ... De uma vez por todas a Federação deve exigir um software único aos fabricantes de entradas electrónicas, com parâmetros impostos pela nossa Federação. Não podemos continuar a andar a mando dos fabricantes de aparelhos electrónicos...".
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| Inocêncio Mendes (Vila Nova de Famalicão)
"... Sabendo nós que a columbófilia é um desporto agradável, um desporto popular, um desporto praticado por gente simples, porque é que estamos a complicar isto tudo ? Pontos para cima, pontos para baixo, pontos para o lado. Ganha quem tem melhores pombos. Meus amigos, não percam tempo com campeonatos de uma maneira, com campeonatos de outra maneira, não adianta absolutamente nada. Temos que nos preocupar é com assuntos bem mais importantes... A FPC tem que ser mais musculada, não pode estar vinculada às Associações... Vamos acabar com o monopólio das Associações em organizar concursos e abrir à concorrência, com regras... A columbófilia tem que ser agradável e se os columbófilos mandarem poucos pombos a mais provas, vão descobrir que se distraem... Sou partidário da criação da Autoridade Nacional de Soltas. Só soltando no país com a sua autorização... Sobre a recuperação de pombos... Cada pombo recuperado, o columbófilo teria de pagar à Federação cinco euros, sendo metade para o columbófilo que o anunciou e a outra metade para um Fundo de Propaganda da modalidade... Criação de um Gabinete de Propaganda da Modalidade que a Federação não tem... só assim é que nós conseguiremos aquilo que pretendemos, ou seja, angariar mais columbófilos... Mira ocupa muitos recursos à Federação. Sinto isso, vejo isso. A gestão dos pombos e seu acompanhamento deveria ser entregue a uma entidade privada, mediante concurso público...".
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| João Lino (Salvaterra de Magos)
"... Há uma falta de arbitrageme juízes para decidir quando realmente se ultrapassam as leis... Se consultarem o RDN o Campeonato Absoluto/Geral está lá no papel, mas é impossível de praticar, contudo a maioria das colectividades deste país, apresentam o seu campeão geral/absoluto. O Artigo 4 do RDN diz o seguinte : - para haver campeonatos, mínimo de provas 6, máximo 12. Que eu saiba não há nenhum campeonato geral disputado dentro deste intervalo. No entanto, toda a gente pratica esta ilegalidade...".
Joaquim Giro (Santiago de Lobão)
Falou em nome da SC Santiago Lobão. "... Todos querem continuar a recensear o número de pombos que bem entende e semana a semana designar os que pretende encestar... Ninguém foi favorável à classificação por médias... A bem da verdade desportiva e essencialmente concorrencial, temos que alterar os estatutos federativos para que as entidades privadas possam organizar concursos e campeonatos...".
Joaquim Vieira (Guimarães)
"... Criação de um Gabinete de Meteorologia com poderes necessários para que não seja só aconselhar se deve ou não soltar, mas proibir em certas circunstâncias... Para os Campeonatos das Colectividades defendo inscrição livre, desde que haja capacidade de transporte, mas designar 10 pombos por concurso, contando os dois primeiros pombos marcados. Para os Campeonatos Distritais, a mesma regra, mas com 5 pombos designados... O Campeonato da Igualdade proposto nas Teses foi posto em prática nos anos de 2000 e 2001 na SC Guimarães. Quando se previa uma maior igualdade desportiva, verificou-se que o primeiro classificado ganhou com 1000 pontos de diferença. Ao terceiro ano já ninguém queria participar. Verificou-se também que 10 pombos designados no início da Campanha não era suficiente para disputar todos os concursos de velocidade, meio-fundo e fundo...".
José Luís Jacinto (Riachos)
"... Pelos números que nos foram apresentados, verifica-se que ano após ano vamos tendo menos columbófilos. Este é o problema central que a columbófilia tem neste momento e tudo o que fizermos deve ser feito para que o nosso desporto não acabe... A Recuperação de Efectivos passa por três problemas... CONSTRANGIMENTO ECONÓMICO : - Deveremos reduzir os custos da prática da columbófilia. Podemos poupar através do consumo das rações, do consumo de medicamentos e na elaboração dos calendários. Uma das formas passará por diminuir o número de pombos, limitando o número de voadores a recensear por equipa, podendo aqueles que quiserem ter várias equipas... QUESTÃO URBANA : - Neste aspecto, tenho acompanhado com admiração o trabalho dignificante do Algarve e reparem que foi o distrito que, em termos percentuais, menos columbófilos perdeu nos últimos anos. Nas outas regiões poderemos beber um pouco da experiência do Algarve no que diz respeito à implementação das Aldeias Columbófilas, que são uma forma de ultrapassarmos o problema da falta de espaço para construirmos pombais... RECONHECIMENTO : - Não conseguiremos captar novos columbófilos se estes não sentirem o reconhecimento da população em geral... É necessário criarmos à nossa dimensão, com as nossas possibilidades, com a nossa realidade, uma nova motivação da modalidade. É preciso que quem venha para a columbófilia saiba que tem possibilidade de ser reconhecido na rua, na região, mas também no país... Temos que profissionalizar, não os dirigentes, mas equipas de trabalho nas Associações e Federação, a quem se pague e a quem se exija resultados e objectivos...".
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| Manuel Pereira (Esgueira)
"... A FPC deveria incentivar as colectividades a divulgarem a modalidade. Pela nossa parte fazemos o que pudemos. Nas primeiras acções que efectuamos, houve o cuidado de nos oferecerem (FPC) uma lembrança para dar às crianças. Solicitamos mais vezes e nunca mais tivemos esse tipo de colaboração - qualquer coisa que recorde as crianças do contacto que tiveram com o pombo-correio...".
Maurício de Carvalho (Meia Via)
"... Não sou contra quem tem muitos pombos, mas essas pessoas não podem aproveitar-se desse facto para fazerem várias equipas e trocarem pombos entre elas. No meu distrito não se pode fazer isso, mas noutros isso é possível... Na minha opinião, cada columbófilo não deveria poder inscrever mais de 100 pombos por equipa sem possibilidade de trocar pombos entre equipas... Sou favorável a campeonatos com 7 provas por especialidade, podendo eliminar 1 prova em velocidade, outra em meio-fundo e outra em fundo... Não compreendo como se autoriza a participação de colectividades com 8, 9, 10 concorrentes, quando nos arredores existem colectividades maiores. Como se pode elaborar um Ranking Nacional sério enquanto existirem colectividades assim. Isto não é nada. Alguma vez sairia da minha colectividade para uma outra mais pequena só para me sagrar campeão ? É o que andam a fazer muitos columbófilos. Isto é uma vergonha... Há campeões a mais na columbófilia portuguesa...".
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| Nogueira dos Santos (Ermesinde)
"... Em épocas passadas, a determinada altura do percurso, chegamos à presidência da ACD Porto e esta estava numa fase semelhante à que hoje se sente na columbófilia, ou seja, a desmotivação, a perda de columbófilos, a perda da "chama columbófila". Nessa altura, resolveu-se implementar algumas directrizes com o objectivo de criar nos columbófilos uma nova motivação para participarem na columbófilia. Lembro que herdamos a ACD Porto com 3000 columbófilos e passado alguns anos esse número chegou perto dos 4000. Fizemos algo que motivou os columbófilos a serem mais participativos. Entre as medidas implementadas, saliento... - Criou-se a recolha dos pombos por concentração, o que proporcionou uma maior igualdade entre os columbófilos; Solta Única; Abeberamento e alimentação adequada nos transportes; Metodologia de solta, o que permitiu uma maior informação sobre as mesmas; Estímulo materialista sob a forma dos prémios distribuídos... Chegamos a premiar um automóvel; Festas grandiosas (Casino da Póvoa)... Face a estas iniciativas a columbófilia, começou a progredir. Se calhar alguma coisa não foi feita da melhor forma, mas no cômputo geral as inciativas foram positivas porque apareceram mais columbófilos. Actualmente é sempre um virar de página. Passa um ano, vira-se a página, passa outro ano, vira-se outra página. É sempre o mesmo. Temos que combater o conformismo dos columbófilos... As Associações têm que ser transformadas em entidades fazedoras de concursos. Temos que dar a oportunidade aos columbófilos de praticarem columbófilia aos fins-de-semana, à semana, ou seja, terão que ser criadas alternativas para as pessoas que trabalham no fim-de-semana. Por outro lado, o columbófilo que gosta de columbófilia trata dos pombos 365 dias por ano e só tem oportunidade de participar em 18 provas. Isso não cativa os columbófilos. Temos que ter entidades que organizem 40 a 50 provas anuais, dando a possibilidade do columbófilo escolher. Se pretender a velocidade, faz 20 provas de velocidade, se pretender o meio-fundo faz 20 provas de meio-fundo. Se quizer dedicar-se ao fundo, faz 10 provas de fundo. Para isso é preciso também que as colectividades deixem de ser aquilo que são neste momento. A estrutura columbófila tem que proporcionar isso aos columbófilos... Portanto, meus amigos, na minha opinião, a flosofia principal da columbófilia tem de mudar. A discussão das Teses, dos problemas regulamentares, é secundário. Quanto a mim, era importante pensarmos ser necessário mudarmos a estrutura columbófila. Deixar a parte administrativa e jurídica para a Federação, e as Associações organizarem concursos. Por exemplo, a colectividade A entendia organizar provas de velocidade, e quem quisesse ia lá. O que tinha é que criar condições e apetência para motivar os columbófilos a participarem. Isso é que é importante... Achamos que está na altura de darmos um passo diferente daquele que estamos acostumados a dar. É arriscado, compreendo. Há estruturas para isso ? Compreendo que é capaz de não haver, mas vamos profissionalizar aquilo que tiver de ser profisionalizado, vamos estruturar a columbófilia de forma a satisfazer todos aqueles que pretendem praticar este desporto de forma não limitativa...".
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| Pedro Soares (Santiago Riba-Ul)
"... Para o Campeonato da Igualdade, o número de 10 pombos designados no início da Campanha Desportiva é insuficiente. Proponho 15, a aproveitar 2... Não sou a favor da eliminação de uma prova por campeonato, porque assim não sabemos quem vai à frente. Podemos chegar ao último concurso e um indivíduo que está em sétimo passa para primeiro... As actas de solta podem ser publicadas nos sites das Associações... Carteira de Delegado de Solta - como os cursos são realizados anualmente, dá-me a entender que determinado delegado de solta que não possa estar presente por problemas de saúde, ou outros, ficará impedido de exercer a sua função nesse ano. Facto que não concordo...".
Rui Emídio, Presidente ACD Faro
"... Enquanto não conseguirmos pressionar as Câmaras para que aquando das revisões dos PDM, passe a constar a Figura de Pombal não teremos hipótese de legalizar pombais. Actualmente, entrando nas Câmaras um projecto de pombal, qualquer técnico ao analisar o processo vê instalações desportivas várias, mas não vê a Figura de Pombal e depois não consegue dar parecer positivo ... O Algarve já propôs em Congresso, que se realizasse uma reunião a nível nacional com columbófilos ligados às autarquias para vermos qual a melhor maneira de enfrentarmos o problema. Como o Algarve não sentiu abertura de ninguém, deu andamento por ele próprio. Neste momento, com a ajuda de pessoas ligadas a vários serviços técnicos das Câmaras, estamos a estudar a elaboração de uma Minuta para depois irmos bater à porta das Câmaras no sentido de tentarmos introduzir a Figura de Pombal nos PDM. Iniciamos esta luta na autarquia de Tavira, pois como é do conhecimento geral temos um vereador que é columbófilo - Carlos Baracho, e o próprio presidente - Macário Correia, é um apoiante do nosso desporto... Após um problema surgido com uma entrada electrónica, constatamos que o relógio em questão não estava selado (nos parafusos que permitem abrir o aparelho). A ACD Faro contactou os Conselhos Técnicos das colectividades para verificarem os referidos selos e chegamos à conclusão que existem inúmeros aparelhos que na verdade não têm o selo que protege a abertura do relógio... Falando com pessoas entendidas no assunto, soube que é perfeitamente possível para quem tem conhecimentos de electrónica/informática, com o aparelho aberto, andar o relógio para trás e para a frente. É pois urgente que a FPC delibere para obrigar a colocar um selo suplementar, é uma medida que faz falta, temos que solicitar mais responsabilidade a quem comercializa os aprelhos electrónicos... Mira faz falta à columbófilia nacional ... Mira deveria dar mais à columbofilia nacional. Porque não oferecer anualmente um pombal a alguém que queira iniciar-se e não tenha capacidade financeira ?...".
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| Ulisses Terra (Ermesinde)
"... Se dividirmos uma equipa boa em duas equipas passarão a ser duas equipas a ficarem à frente dos mais fracos... Ainda este ano, no GC Pombal, um amigo meu concorreu com uma equipa em nome dele e uma outra em nome de um jovem columbófilo. Um ficou em primeiro e o outro em segundo. Como resultado, a semana passada recebeu uma carta informando que só aceitavam o recenseamento de um columbófilo... Temos que fazer tudo para manter os columbófilos ainda em actividade, e tentar recuperar alguns... Se cada columbófilo procurasse incutir entre os vizinhos e amigos o que é a columbófilia, pode ser que um deles que tenha tempo, espaço e possibilidades financeiras venha a ser columbófilo...".
Vasco Oliveira (Caldas da Rainha)
"... Desde 2001 perdemos 4000 columbófilos. É muito meus senhores. Como aqui já foi dito, alguém tem responsabilidades. Como somos todos amadores, não vamos imputar a reponsabilidade a A, B ou C, mas efectivamente temos de dar mais sentido aos dirigentes das colectividades, porque são eles que lidam directamente com os columbófilos e estes têm de ser bem tratados. Se eu fôr para uma colectividade e não me tratarem bem, claro que me vou embora. Aí é que está o sentido da columbófilia... A columbófilia tem de ser igual em todo o país. Não podemos fazer num distrito 6 provas de velocidade, 6 de meio-fundo e 6 de fundo, noutro 7-7-7, noutro 10-10-10. Não pode ser. Tem que se regulamentar para unformizar... Para se recuperar columbófilos é preciso trabalhar nas bases - colectividades. Digam-me porque acabaram com as exposições locais, uma maneira de divulgar a columbófilia ?... Se nós votamos nas colectividades para elegermos uma direcção, porque é que eu, um simples columbófilo, não posso votar para eleger a minha Associação e a minha Federação... Defendo os concursos aos sábados. A columbófilia aos domingos sacrifica as nossas famílias, a nossa mulher, os nossos filhos...".
Fotos da Apresentação de Conclusões
Vidal Pinto apresenta as conclusões das Jornadas
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