COMO SE ORIENTA O POMBO CORREIO? |
24-04-2012 |
COMO SE ORIENTA O POMBO CORREIO?
É bonito de se ver, os Pombos-Correios a voar para o Pombal, nos seus voos vertiginosos, no fechar de asas a dezenas de metros e cair no patim, com o seu perfil atlético maravilhoso no chegar ao pombal. Por vezes não querer entrar, deixando o seu tratador com os Nervos á flor da Pele quase com um ataque Cardíaco, enfim uma série de situações boas e bonitas de recordar deste maravilhoso Desporto, AI! QUE SAUDADES QUE EU TENHO DESSE TEMPO e dos meus maravilhosos Pombos, mas a vida leva-nos para outros caminhos e que temos de respeitar.
Mas existe um pormenor, que ao longo de Anos tenho vindo a estudar, e que me deixa muito intrigado, tanto a mim como a todos os Columbófilos, mas ainda mais á Sociedade Civil no geral. Como é que, estas pequenas Aves (Pombo Correio) encontram o caminho para Casa, mesmo sendo levadas para centenas de Quilómetros de distância, inclusivamente se o transporte for efectuado á Noite, sem que vejam o trajecto de ida. O que será um facto é que, na maior parte dos casos, eles voltam para o Pombal quase directamente, como se dispusessem dos meios de orientação dum Piloto das linhas Aéreas, podendo fazê-lo sobrevoando Regiões que para eles são totalmente desconhecidas.
Logo que se procede á largada, os Pombos têm um comportamento TIPICO, voando em círculos mais ou menos largos. Ao fim de duas a três voltas tomam quase sempre um rumo certo e voam para Casa a velocidades da ordem dos 80 ou mais quilómetros por hora, excelente. E podem voar ininterruptamente durante uma boa dezena de horas.
Não se trata apenas duma orientação, mas sim de uma verdadeira navegação, durante a qual existe um permanente controlo da posição de cada Pombo, porque existe a disputa de ATLETA, para ver quem mantém e controla a frente do bando, em simultaneidade com a determinação da direcção do voo de cada Pombo, e a localidade do seu Pombal.
O Pombo voa graças às suas Asas e aos Pulmões, resiste com o Coração, vence com o Cérebro ou, por outras palavras, com uma enorme força de vontade de voltar ao seu Pombal e ver e seu Manager (Tratador).
O recurso aos Pombos para o envio de Mensagens (columbigramas) é tão antigo como a própria Civilização Humana e baseia-se no sentido de orientação destas Aves e do seu tenaz instinto, de regresso ao lar habitual. Na antiguidade, os Povos da Babilónia possuíam e adoravam os Pombos. O mesmo sucedeu no Egipto, onde estas Aves eram consideradas como mensageiras dos Deuses. As vitórias obtidas nos jogos Olímpicos eram dadas a conhecer por meio dos Pombos. Foi com a ajuda destes Pombos que durante o assédio a Modena, no Ano 43 A. C. que o cônsul Hírcio se manteve em contacto com Bruto. Com efeito, Plínio, o Velho conta, que, quando Modena era atacada por Marco António com tanta intensidade que de lá não podia sair nenhum Homem então, foram enviados Pombos com Mensagens presas ao pescoço, que permitiram ao Senado Romano fazer o envio de reforços.
Mais modernamente, além de continuarem a ser úteis às Forças Armadas, os Pombos foram também utilizados pelos Homens das altas Finanças, para conhecerem as flutuações da Bolsa, e pelas Companhias de Navegação Marítima para receberem notícias sobre a posição dos seus Navios.
Em tempo de PAZ a utilização desta maravilhosa Raça de Pombos em Competição ou Concursos de voo, levou a Felicidade a um grande número de Columbófilos que transformaram este Desporto, absorvente e competitivo, numa ARTE, numa Escola de relações de Amizade, de Intuição e de Paciência ou em breves palavras, numa experiência plena de entusiasmo e Amizade.
Hoje há inúmeras sociedades de Columbófilos e independentes cujos membros se dedicam especialmente á criação de Raças de Pombos altamente apuradas como fonte de recreio, para as competições de voo de grandes distâncias, ou nas de Velocidade, são enviados por vezes milhares de Pombos para locais bastante distantes dos sítios em que normalmente estão habituados, estes, que por norma são um pouco tímidos, saem do local de solta com uma velocidade e rapidez extraordinária, porque têm um grande apego ao lugar que os viu nascer, sendo difícil conservá-los noutros lugares, deixando-os livres porque gostam de regressar aos sítios em que foram alimentados, criados e bem tratados.
Porém a utilidade do Pombo Correio como portador de Mensagens está definitivamente ultrapassado. Então ocorre perguntar qual a justificação para se estudar o processo de Orientação do Pombo Correio, para além da actividade recreativa ou da curiosidade que o assunto suscita. Não são só os Pombos que têm a capacidade de orientação e de Navegação a grandes distâncias, se bem que possuam características que os tornam um material favorável para o estudo. Há uma longa lista de espécies de Peixes, Répteis, Aves, Mamíferos e de outros grupos, que se deslocam a distâncias muito maiores do que os percorridos pelos Pombos Correios e conseguem localizar regularmente pequenas Ilhas perdidas no meio do Mar com uma precisão pelo menos idêntica á dos Pombos.
Alguns destes Animais têm um comportamento bem estranho. É o caso por exemplo da Tartaruga Verde, que normalmente habita e se alimenta ao longo das costas Marítimas do Brasil, e cada dois a três Anos se dirige ao único local onde se Reproduz, na Ilha da Ascensão, que tem oito quilómetros de comprimento e se situa a mais de 2000 km para Leste, ou a dos Pinguins da Antártida cujas migrações os fazem percorrer a pé e por vezes a nadar, em centenas de quilómetros de regiões geladas de aspecto monótono reunindo-se todos os Anos na Primavera numa área restrita onde se acasalam e criam os Filhos. Outro exemplo de entre muitos mais é a de um Albatroz que percorre os Oceanos durante Anos, findos os quais regressa a um atol do Pacifico, pois é ali o único local onde se Reproduz.
Há, pois, nestas espécies e em muitas outras um componente do comportamento que parece comum a todos, sem que se conheçam os factores que o determinam. É possível que o estudo dos processos de Navegação usados por todos estes Animais traga informações sobre as migrações. Há, porém, razões para pensar que os seres dotados de maior capacidade de orientação tenham formas sensoriais inexistentes no Homem (exemplo o 6º sentido) e que importa conhecer, á semelhança do que sucedeu com o estudo da audição dos Morcegos e nos Cães (sensibilidade para os ultrassons) e da Visão nos Insectos (sensibilidade das Moscas para as radiações ultra violeta).
Os estudos até agora efectuados revelaram novos aspectos da importância dos ritmos Biológicos e também dos campos Magnéticos no comportamento individual. As observações feitas sobre a orientação do Pombo Correio, indicam que ele dispõe dum sistema semelhante a uma Bússola, que lhe dá indicação da direcção a seguir, e de um outro que lhe permite ter uma noção de um Mapa, que o informa sobre a posição em que se encontra em relação ao seu Pombal e qual a via a escolher para o atingir o mais rápido possível, será uma Ave Sobredotada.
Foi demonstrado que o Animal pode obter informação para a sua Bússola a partir da posição do Sol, quando voa num dia ensolarado. Experiências feitas com Pombos submetidos a um Fotoperiodismo diferente do natural, mostram que é possível inscrever no seu sistema Nervoso um ritmo Circadiano diferente do dia normal. Assim se por exemplo for criada uma iluminação artificial com inicio 6 horas antes do nascer do Sol e terminando 6 horas antes do ocaso, o Animal submetido a este desvio comporta-se, ao ser largado num dia de Sol, como se estivesse num local a uma longitude 90º a Leste, isto é, se for largado ao Meio Dia não considera o Sol localizado a Sul mas sim a Oeste e, portanto, toma uma Direcção com um erro de 90º, não será ao acaso que soltas de Pombos muita tardias, nunca correm dentro dos limites normais, existe sempre grande percas de Pombos. Parece, pois, que este Relógio Biológico permite uma adaptação á hora do Sol, com memorização da sua posição durante o seu percurso aparente.
Inúmeras experiências feitas com iluminação artificial levaram a concluir que os Pombos se orientam pelo Sol, quando o têm ao seu dispor para este efeito. Mas o facto de os Animais se não perderem de Noite, quando treinados para isso, nem em dias muito enevoados, mesmo quando submetidos a um Fotoperiodismo diferente do Solar, levou a concluir que os Pombos dispõem de outro ou outros tipos de Bússola que são usados quando necessário. Sabe-se que a navegação nocturna em algumas Aves migradoras se baseia na posição das Estrelas e que é muito possível que haja navegação com base em informações recebidas através do Olfacto. Mas o processo que parece ser mais importante e que tem sido mais estudado nestes últimos Anos é o da orientação pelo campo MAGNÉTICO.
Há mais de cem Anos que se ventilou a hipótese de que a orientação do Pombo Correio e também dos Animais migrantes em geral se poderia basear em informações recebidas a partir do campo Magnético terrestre. Esta teoria era, porem, geralmente rejeitada devido á fraquíssima intensidade deste, que não parecia suficientemente forte para sensibilizar qualquer estrutura receptora. Só o desenvolvimento dos Magnetómetros permitiu começar a substanciar aquela hipótese. Os Magnetómetros são aparelhos que permitem medir com grande precisão um fluxo de corrente criado num circuito apropriado, ao ser movimentada nas suas proximidades uma amostra Magnetizada. Estes aparelhos foram melhorados devido ao interesse pela teoria da deriva dos Continentes e sua eventual comprovação através do Magnetismo residual em Rochas. Um tipo de Magnetómetros, designado SQUID, está a ser usado com enorme sucesso em estudos de Neurofisiologia para detectar potenciais residuais em Neurónios.
Com este mesmo instrumento foi possível detectar há alguns Anos a presença de Magnetite em Bactérias, em Abelhas, em Golfinhos e, mais recentemente em Pombos Correios. Foi também encontrado Magnetismo residual em regiões do corpo de muitas outras espécies de Aves migradoras e ainda no ser Humano, sem contudo se ter podido demonstrar a presença de Magnetite em qualquer destas espécies.
No caso das Bactérias, foi observado há Anos que algumas espécies que vivem em sedimentos no fundo do Mar sintetizam pequenos cristais de Magnetite os quais vão formar pequenos dipolos Magnéticos, com um Polo Norte, e um Polo Sul. As Bactérias do Hemisférico Norte orientam-se em direcção ao Polo Norte Geomagnético, as do Hemisfério Sul em direcção ao Polo Sul e na região Equatorial encontram-se de umas e de outras. Se fizer variar artificialmente o campo Magnético elas orientam-se, em alguns segundos, de acordo com as novas condições. Para que precisarão as Bactérias de se orientar? Pelo menos no Hemisférico Norte o campo Magnético tem uma componente Vertical e assim, ao deslocarem-se para Norte são levadas para o fundo, para os sítios onde há sedimentos com materiais Nutritivos favoráveis ao seu crescimento.
Sem esta orientação não conseguiriam descer, porque são demasiado pequenas para distinguirem o que é para cima ou para baixo, apenas com base na diferença da pressão através da Célula, além de que as forças que actuam sobre a Bactéria tendem a imobilizá-la á superfície. Nas Abelhas foi encontrado Magnetismo residual, causado pela presença de grande quantidade de Cristais de Magnetite na região anterior do Abdómen. Mas não há provas de que as Abelhas usem estes Magnetes para se orientarem nos campos Magnéticos. E o mesmo se passa com algumas espécies de Golfinhos. Na cabeça de alguns destes Animais, que foram colhidos já mortos no Mar, foram encontradas umas partículas discoidais visíveis a Olho nu e que parecem ser enervadas, nas quais há material Magnético com Magnetismo residual Natural. É possível que estas estruturas sejam usadas como receptores do campo Magnético, mas não se sabe se os Golfinhos as podem usar para esse fim.
Foi também encontrado sensibilidade ao campo Magnético em muitos outros Animais, como nos Moluscos, nas Vespas, Moscas, Baratas, e em muitas Aves Migradoras, em Peixes da família das Raias etc,etc. E certamente outros aparecerão á medida que forem ensaiadas mais espécies. Perguntar-se-á então: haverá dentro dos Animais um receptor Magnético? Os estudos feitos recentemente no Pombo Correio parece indicar que SIM.
Há já mais de, dez Anos que se fez uma experiência que parecia demonstrar a influência dos campos Magnéticos na capacidade e orientação do Pombo: Se fixar um Magnete á cabeça dum Pombo por forma a criar um campo Magnético artificial que lhe afecte determinadas regiões do corpo e se as Aves assim equipadas forem largadas em dias em que um manto de Nuvens torne impossível a orientação pelo Sol, os Animais não conseguem regressar ao Pombal. E o mesmo se observou em Aves migradoras. Por outro lado é sabido que há regiões onde há anomalias muito acentuadas do Magnetismo Terrestre, observáveis em rastreios Aeromagnéticos, e os Pombos que têm que sobrevoar estas áreas no seu percurso ficam completamente desorientados.
Parece, pois, que deve haver qualquer coisa dentro dos Pombos que detecta o campo Magnético uma vez que são sensíveis a variações mínimas deste, e se servem dessa sua sensibilidade para encontrarem o caminho de volta para Casa quando não o podem fazer orientando-se pelo Sol. Com a ajuda do Magnetómetro SQUID foram localizadas, na região da Cabeça e do Pescoço destes Animais, áreas com Magnetismo residual. Nestas áreas foram encontradas umas manchas de cor escura providas de grande quantidade de Cristais de Magnetite e que tinham inúmeras terminações Nervosas. Nem todos os Investigadores têm encontrado esta acumulação da Magnetite em manchas: Outros têm detectado o mesmo Magnetismo residual, mas difuso em toda a Cabeça e Pescoço. A discrepância nas observações tem sido atribuída a várias diferenças na Técnica de observação, que requer cuidados muito especiais.
Estarão estes pequenos Magnetes associados a alguma estrutura sensorial que permita orientar o Pombo? Ainda não existe provas suficientes para responder afirmativamente, mas uma hipótese que parece viável, será de que estas formações estão associadas aos Baroreceptores Musculares extremamente sensíveis que existem nas mesmas regiões do Corpo. Os Músculos Esqueléticos são formados por unidades funcionais, os fusos Musculares têm Nervos Motores e Nervos Sensoriais próprios e é em cada fuso que se inicia o processo da contracção Muscular. Estes Nervos têm uma enorme sensibilidade para detectarem ligeiras variações de pressão e as experiências feitas mostram que os Pombos usam esta sensibilidade para detectarem variações mínimas da pressão Barométrica. Por isso foi posta a hipótese de que estes Neurónios poderiam detectar as torções provocadas pelo campo Magnético Terrestre sobre os Magnetes que os Animais possuem nas proximidades desses Neurónios. Este conjunto seria, pois, um receptor Magnético.
Já foi demonstrada a existência de sensibilidade às variações do campo Geomagnético nuns órgãos sensoriais especiais as ampolas de Lorenzini que se encontram exclusivamente em Peixes Elasmobrânquios (Tubarões, Raias, Tremelgas, etc., etc.) e por isso não seria de estranhar que nos Pombos se encontrassem órgãos equivalentes. No entanto, ainda se pode dizer, se os Pombos utilizam ou não, este SEXTO SENTIDO, para se orientarem. O que, porém, parece ser mais próximo da realidade é que o sistema de orientação e navegação é bastante mais complexo do que se supunha, e que os Pombos, nomeadamente os indivíduos mais Adultos e experimentados, aproveitam indicações e referencias de diferentes proveniências combinando-as consoante as circunstancias e a experiência anterior. Estas indicações podem ser a posição do Sol ou das Estrelas, referências Territoriais de Natureza Visual ou Olfactiva, posição em relação ao campo Geomagnético.
Uma questão que tem sido discutida mas que não passa por enquanto de simples especulação é a de, se o Homem, tem também esta capacidade de detectar o campo Magnético. Foi encontrado Magnetismo residual difuso em várias partes do Corpo, e mais concentrado nas cápsulas Suprarrenais, o que sugeriu a realização duma experiência idêntica á de uma largada de Pombos Correios. Para esta experiência foram levadas pessoas voluntárias, com os Olhos vendados, para locais distantes dos sítios onde habitavam. Sempre com os Olhos vendados, era-lhes pedido que apontassem a direcção das suas Casas, e na realidade a maior parte indicava o lado correcto. Esta experiência foi repetida por outras Pessoas, mas por sinal os resultados foram altamente NEGATIVOS. A continuação destes estudos talvez possa elucidar se a varinha dos Vedores pode ou não ajudar os Homens a detectar as variações do campo Magnético Terrestre, para saberem onde encontrar Água debaixo do chão.
Eu por exemplo, como tenho a varinha mágica de ser o (BRUXO) da Columbofilia Nacional, consigo por magia, adivinhar as Doenças, e fazer com que os Grandes e Pequenos Columbófilos Nacionais consigam ter os seus Pombos altamente Saudáveis e ganharem prémios de TOPO, prova após prova, assim como Campeonatos nas suas Colectividades, e Campeonatos Distritais, durante longos e longos Anos, isto só por MAGIA, coisa impressionante, deste grande (BRUXO), porque ser bruxo, como alguns Srs. me alcunham, será um grande prazer, porque será sinónimo de uma Visão alongada sobre o Desporto Columbófilo, e uma grande Sabedoria, com um grande sentido de Honestidade, Inteligência, Moral, e Formação, e Intelectualidade Pessoal, ao contrário de algumas pessoas, que só têm BURROLOGIA na sua Mente, e não conseguem ensinar nem explicar nada a ninguém, porque também não o sabem, e não têm formação COLUMBÓFILA, e aqui, é que está a grande diferença entre a pessoa honesta, e desonesta, porque esses Srs. serão os grandes Parasitas da Sociedade em que vivemos, porque a Infantilidade é prima da Ignorância e como esses Srs. são uns ignorantes por natureza, não sabem dizer, nem PAI, nem MÃE, então só merecem ser ignorados.
Mas na realidade são esses Srs. através de manobras menos correctas, com apelidos e nomes falsos, que me pedem grandes informações e conselhos, a respeito do nosso maravilhoso Desporto. Onde por mim detectados são completamente banidos e IGNORADOS, pelo BRUXO, que tanto gosta de escrever, e ensinar sobre Columbofilia.
Mais uma vez com este meu artigo, penso ter ajudado e colaborado na evolução dos Columbófilos, pelo menos os mais Jovens, que são o futuro da Columbofilia Moderna. Ensinando sempre com Honestidade Trabalho Humildade, e respeito pelos Columbófilos, sempre ao vosso dispor para qualquer informação, este sempre amigo.
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