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VACINA PARA PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS 07-12-2022


VACINA PARA PROBLEMAS RESPIRATÓRIOS

Sr. Columbófilo Vacinou os seus Pombos contra a Doença da Newcastle? Pois fez muito bem. Então porque não vacinar contra os problemas Respiratórios Agudos? INTRODUÇÃO: Os programas completos de Vacinação dos efetivos de Reprodução Avícola, Columbofilia, Ornitologia, e Psitacídeos de grande porte, deveriam ser hoje aplicados a todos níveis a nível Nacional, ou seja, deveriam sê-los por obrigação porque só assim conseguíamos fazer a chamada prevenção das Doenças Viricas, porque esta prevenção não será feita com Antibióticos como alguém nos quer fazer crer, mas sim com a Vacinação nas várias áreas Patológicas.

Se repararmos as nossas crianças são vacinadas no tempo útil que devem ser, para proteger contra certas Doenças Viricas que os podem afetar, não tomam todas as semanas antibióticos como preventivo porque isto será um erro total, então porque aplicar aos Pombos? Estes programas deveriam ser baseados basicamente na aplicação de Vacinas contra a doença da Newcastle (obrigatório), mas também deveria ser contra as doenças do foro Respiratório, como: doença do Gumbaro, da Bronquite infeciosa, da Rinotraqueite Aviária, das Poquetes, das Bexigas, da Difteria, entre outras patologias Virais, assim como a Doença da Cabeça Inchada em que muitos Columbófilos falam mas poucos conhecem, esta muito frequente em Pombos correios e que todos os anos afeta centenas e centenas de Animais, aqui, a Vacina será altamente importante assim como nas outras patologias já referidas, e hoje em dia temos no mercado Nacional vacinas altamente registadas, classificadas, e comprovadas para toda esta situação sem qualquer problema ao nível Desportivo ou Reprodutivo em Pombos correios e que pode evitar a mortalidade de milhares de Jovens Borrachos que todos os Anos afeta centenas e centenas de Columbófilos.

Os programas Vacinais devem ser aplicados de modo a garantir a manutenção de altas taxas de imunidade durante toda vida Reprodutiva ou Desportiva, e a transmissão de anticorpos maternais aos próprios filhos (borrachos) que assim, ficam protegidos durante os primeiros meses de vida, a utilização de Vacinas Inativadas no final da cria Reprodutiva reveste-se de grande importância, porque a resposta imunitária de tipo humoral de Anticorpos passivos é muito mais eficiente isto em Columbofilia porque as Vacinas injetáveis não acompanham a evolução e crescimento dos Jovens Pombos, enquanto as Vacinas de colocar na Água de bebida Vírus atenuado morto, fazem todo este acompanhamento estrutural do Jovem Pombo. A Vacinação contra os problemas Respiratórios em grandes colónias de Aves, provenientes em Reprodutores, Voadores, e Borrachos, estes ficam devidamente imunizados, mas isto tem um interesse muito importante em Columbofilia, mas um pouco limitado, atendendo aos curtos períodos da Vacina apenas 6 meses, porquanto a presença de níveis elevados de Anticorpos imunossupressão e consequente desencadeamento patológico, mas o Pombo fica protegido contra estas doenças Viricas que será o grande flagelo da Columbofilia Nacional sem resposta á vista a curto médio prazo pelas entidades competentes.

A biossegurança – profilaxia indireta em Columbofilia e Ornitologia consiste na prática do Maneio Sanitário que garanta a proteção das colónias contra agressões externas, que mantenha as Aves livres de agentes patogénicos específicos e que proporcione condições mínimas de bem estar, de forma a maximizar os prejuízos Reprodutivos, e Desportivos, assim como a boa qualidade dos Jovens Borrachos, dai o conselho de quando adquirir jovens Pombos, ou Pombos Adultos fazer sempre, mas sempre, a quarentena e vacinar com a vacina de vírus atenuado morto a colocar na Água de bebida, para evitar males maiores porque a situação não acontece só aos outros, um dia acontece a nós. Em Columbofilia intensiva (Columbicultores) todos os problemas patológicos ou não, são multifatoriais, isto é, alem dos agentes etiológicos específicos, intervém muitas vezes no seu desenvolvimento os agentes Viricos e Bacterianos responsáveis pelas infeções secundárias, mas por vezes, os erros de maneio muito frequentes pelos Columbófilos este facto limita e em muito, o trabalho do médico Veterinário quando chamado a um diagnóstico clinico e etiológico do Pombo correio o que será sempre muito difícil de analisar.  

A doença Respiratória Crónica (C.R.D) esta causada pelo M. gallisepticum é o processo patológico que mais afeta todo tipo de Aves, muito em especial o Pombo correio de alta competição, ou de Reprodução, por vezes os prejuízos económicos causados por esta infeção são enormes, sobretudo desde que se generalizaram as complicações Bacterianas secundárias, caracterizadas pelas gravíssimas Septicémias Colibacilares que afeta na generalidade os jovens Borrachos após a separação dos seus progenitores, com milhares de mortes todos os anos em vários Pombais, por este motivo, nunca se deveria adiar por muito tempo a Vacinação de Vírus Inativado Morto colocado na água de bebida, da qual recomendo com grande êxito, na parte Desportiva e Reprodutiva, porque associado a tudo isto está as Colibaciloses como infeções secundárias da grande maioria dos processos específicos, estas são as chamadas infeções oportunistas que provocam numerosas baixas tanto em Columbofilia, como em Ornitologia nos recém-nascidos (canários), sendo muito difícil o seu tratamento, ou seja, a chamada mancha preta no intestino muito visível pelos criadores, mas muito complicado para jovens recém – nascidos (canários) que têm a mortalidade á visto caso não sejam tratados.

A Colibacilose dos recém – nascidos resulta na maioria dos casos de contaminação fecal dos próprios progenitores (ovos) que estão contaminados, e por vezes de deficientes condições de higiene com falta de desinfeção durante a incubação, por isso causando altas taxas de mortalidade nas primeiras semanas de vida, tendo como consequência a Onfalite e infeções do Saco Vitelino, eu pessoalmente aconselho sempre, uma boa desinfeção aos locais de Reprodução e todo Pombal com o fabuloso Aeroforte para evitar certas situações complicadas.

O síndroma das Cabeças Inchadas que todos os anos afeta milhares de Pombos correios, cuja etologia ainda não está devidamente determinada mas tem sido observado vários casos deste síndroma em várias colónias por todo Pais mas nunca tratada ou radicada, esta doença tem a duração de 4 a 5 semanas na própria Ave, e está associada a complicações Viricas como a Micoplasmose (CRD), pela Colisepticémia, ou pela Estafilocóccia, doenças graves que na realidade existem no Pombo correio, mas no fundo, e em concreto, todas estas doenças estão associadas a uma preferência Virica, dai a necessidade de uma boa Vacinação em todas as colónias de Pombos correios.

 CONCLUSÃO: Devido ao perigo que representa para os Pombos correios poderem entrar em contacto com o Vírus da Newcastle, ou com o Vírus das Doenças Respiratórias agudas logo a partir do 12º dia de vida, alguns Laboratórios ao longo de Anos têm vindo a desenvolver pesquisas no sentido de encontrar Vacinas apropriadas que possam ser administradas logo nessa idade de Vida para atenuar ou radicar ambas as Doenças, depois desta análise e como tudo na vida surgiram algumas dificuldades que se depararam: 1º Incapacidade do Antigénio Vacinal das Vacinas vulgares para romper a barreira maternal: 2º As estirpes Vacinais vulgares não possuírem imunogenicidade ou patogenicidade a níveis desejados: 3º Impossibilidade de se administrarem ao 12º dia de Vida estripe Vacinal contra a doença da Newcastle e a doença Respiratória Aguda, pois estas interferiam entre si com acentuada reação pós-vacinal, após ter sido solucionado parte destes inconvenientes o laboratório pela clonagem da estripe tipo La Sota, lançou desde há uns anos a fabulosa Vacina Nobilis Clone provavelmente a melhor de mercado para controlar a doença da Newcastle, Vacina Inativada a colocar na água de bebida que provou ser capaz de penetrar a barreira maternal de anticorpos, e conferir grande imunogenicidade com baixa reação pós-vacinal e com patogenicidade completamente nula para os Pombos correios, e outras Aves de capoeira, ou Ornamentais.

No que diz respeito á Vacinação contra a doença Respiratória Crónica, as vacinas existentes no mercado não permitiam a vacinação ao 12º dia de vida, por competirem com os mesmos recetores da vacina contra a doença de Newcastle pelo que tinham que se intervalarem as duas vacinações com espaço de pelo menos 10 a 12 dias, com todos os riscos inerentes para os Pombos correios com maior Stress e menos imunidade, mas também maior dispêndio de tempo pela parte do próprio Columbófilo, para que estes problemas fossem superados o Laboratório realizou uma clonagem do Vírus das Vias Respiratórias Agudas com estripe tipo Massachusetts e selecionou aquela que apresentou menos patogenicidade residual (reação vacinal), melhor imunogicidade que aglutinava Eritrócitos de Aves espontaneamente (Hemaglutinante) positivo e que podia ser associado com a Vacina Nobilis Clone a colocar na Água de bebida de vírus atenuado morto, sem produzir qualquer interferência nos Reprodutores, Voadores ou Jovens Borrachos, evitando assim uma contaminação aguda.

A Vacina para as Vias Respiratórias Agudas oferece as seguintes condições: 1º Geneticamente estável. 2º Não interfere com altos níveis de anticorpos maternais. 3º Duradoura e sólida mesmo quando aplicada aos Reprodutores com Jovens Borrachos no ninho (recém-nascidos). 4º Inócua mesmo para Animais recém-nascidos com baixa imunidade maternal. 5º Pode utilizar-se só na água de bebida, no mesmo dia em que exista a Vacinação para a doença da Newcastle seja com que vacina for, desde o momento que seja adequada e ajustada para o efeito, não existindo qualquer interferência das estripes vacinais. 6º Demonstrou durante os ensaios melhorarem o rendimento Desportivo, e aumentar os índices de Reprodução sem as patologias frequentes nos jovens Borrachos com uma imunidade de 25%, transmitido dos progenitores para os Filhos.

Em Columbofilia o lema deve ser sempre prevenir a Doença e nunca tratar, porque as Doenças viricas dificilmente têm tratamento, por vezes aplicam-se medicamentos completamente descontrolados e desnecessários a certas patologias, a técnica da vacinação na Água de bebida terá sido sempre a minha preferência quer pela sua rapidez, como pela sua eficácia no Desporto Columbófilo porque os Antibióticos aplicados descontroladamente matam as Bactérias negativas mas também as Bactérias positivas colocando o sistema Imunitário muito frágil e recetivo a variadíssimas Doenças.

O Pombo e outras Aves vacinados por este meio através da Água de bebida fabrica por si só Anticorpos ao nível das Mucosas Nasais, Oculares, e Digestivas, estes anticorpos defendem o organismo porque este se encontra na presença de um vírus natural, e geralmente ao fim de 8 dias todos Pombos têm o gráfico da vacina completamente feito com uma duração de 6 meses sem qualquer tipo de problemas.

Eu pessoalmente aconselho sempre vacinar todos os Pombos adultos de competição através da água de bebida com a vacina de Vírus Inativado (morto) para o problema de vias Respiratórias Agudas, em fevereiro ou março, ou 15 dias antes de começar a Campanha Desportiva.

Tudo que acabo de escrever a cerca da Vacina para as Vias Respiratórias  deve –se  á minha prática pessoal e como Columbófilo, porque durante muitos Anos, mas em silêncio porque em Columbofilia nunca se pode ensinar tudo, sempre a usei na minha colónia de Pombos correios, penso e tenho a certeza, que esta vacina vai resolver em 90% a maioria dos casos patológicos referentes á respiração do Pombo correio, assim como reforçar o sistema imunitário do mesmo Pombo, porque as doenças viricas não têm cura, mas sim prevenção através de vacinas e assim, mantemos as Aves com um estado de saúde fora do normal, sem colocar os mesmos em risco sob - carregados de Antibióticos. O vírus responsável por esta epidemia atual que existe nos nossos Jovens Pombos chama-se Neurótropo, Viscerótropo mas pouco Pneumótropo, passando por aqui os sintomas e problemas Respiratórios muitas vezes despercebidos para com o Columbófilo, o período de incubação isto é, o intervalo de tempo que ocorre entre o momento em que o Pombo é infetado pelo vírus, e aquele em que aparecem os primeiros sintomas é muito variável, podendo ir de alguns dias a algumas Semanas.

No quadro clínico os sintomas digestivos aparecem em primeiro lugar o chamado vómito ou convulsão, seguido pelos sintomas nervosos e diarreicos, na forma atual da Doença os sintomas Respiratórios e Oculares são praticamente inexistentes, mas as perturbações Digestivas ao contrário, são muito acentuadas e manifestam-se através de uma Diarreia aquosa esbranquiçada ou Esverdeada por vezes hemorrágica consoante a importância da destruição das Células do Intestino Delgado.

As perturbações nervosas são muito características e comuns nesta patologia, tremer a Cabeça, Torcicolo, Cabeça invertida, Paralisia de uma ou outra Asa, ou também pode existir paralisia das Patas, perturbações no equilíbrio no geral, passo cambaleante, por vezes com tendência a cair para trás ou para o lado, como perturbações ao nível visual, tudo certo tudo normal será fator da Doença também pode observar-se outras formas menos típicas da Doença o aparecimento repentino de perturbações nervosas sem o aparecimento prévio da Diarreia, ou aparecimento da Diarreia sem sintomas nervosos.

Aqui e perante este quadro clínico o Columbófilo têm logo tendência em suprimir estas Aves, mas isso será um erro total e absurdo? Porque estas Aves têm tratamento específico e adequado, porque e só, estes Animais sofrem de uma patologia do sistema Nervoso Central Periférico, e nunca afetados na sua própria inteligência, como o Pombo não contêm Tutano nos Ossos apenas e só Oxigénio, esta infeção nunca afetará a parte sanguínea e dai, mantem a inteligência da Ave altamente intacta, se assim não o fosse não se esforçavam para se alimentar.

Todo o Columbófilo que pretenda salvar e curar os seus Pombos perante esta situação inicial, nunca deve de recorrer aos Antibióticos porque frágeis já estão os Animais, quanto mais bombardeá-los com medicamentos agressivos se assim o fizer será um erro total, deve sim recorrer a quem entenda de Pombos ou então ao Médico Veterinário e nunca a pombeiros porque sabem tudo no fim nada sabem, porque este será o grande flagelo da Columbofilia Nacional, mas deve sim fazer um tratamento a conselho isto em caso de Diarreias inespecíficas deve o Columbófilo aplicar no imediato o Sakbiotic este com Simbióticos, Prébióticos e 9 Probióticos, ou então o Adeno Cur com Polissacarídeos, Eletrólitos, Vitaminas do complexo B isto aplicar na Água de Bebida, na Ração deve o Columbófilo colocar Farinha de Aveia, ou Farinha de Arroz porque são grande fontes de Proteína, enfim tudo dentro desta base nada de medicamentos depois da Diarreia ficar radicada, deve a conselho vacinar todos os Pombos para as Doenças Viricas esta colocada na Água de bebida de Vírus atenuado Morto e a situação fica controlada.

Em Pombos com lesões significativas: 1º Deve o Columbófilo colocar estas Aves á parte. 2º Fazer um tratamento com o Almat 20 Solúvel produto 100% Natural na base de Algas Marinhas a colocar na Água de bebida. Mas porquê Almat 20 Solúve? Porque este medicamento 100% Natural está indicado no tratamento adjuvante das Salmonelas, Coccidiose, Escherichia, e E Coli, resultante de alterações do síndroma do Intestino irritado e no tratamento de suporte dos Fungos das Células do Papo e na Paralisia do Nervo Cervical ( cabeça á roda) pelo fator do Almat 20 Solúvel conter Citrocin, 19 Aminoácidos e 20% de Algas Marinhas, estas em quantidade suficiente para um tratamento completo e eficaz, onde aqui existe o estudo e o segredo efetuado por mim em Pombos altamente lesados e tratados, não dando hipóteses a alguns Columbófilos que só sabem dizer mal e em nada contribuíram para a evolução e estudo do Desporto Columbófilo, porque a Doença de Newcastle não existe nem nunca existiu em Portugal nos Pombos correios, esta existiu sim em 1980 na zona de Bragança mas sim num bando de Galinhas e nunca em Pombos correios, vamos deixar a ter mitos dentro da Columbofilia e repor a verdade.

Por Alexandre Maria Pedro.

Especialista no Desporto Columbófilo (962343558) Email: alexandremariapedro@hotmail.com