PARAMYXOVIROSE (NEWCASTLE)

Existem 3 tipos de Paramyxoviridae a do Homem (exemplo o Sarampo) a Paramyxoviridae dos mamíferos (exemplo doença dos Cachorros) e Paramyxoviridae das Aves (exemplo doença de Newcastle) esta pouco frequente em Pombos correios Portugueses, mas vou tentar explicar e enquadrar o tratamento á própria Doença.

O Vírus responsável pela Paramyxovirose das Aves pertence evidentemente ao grupo dos Paramixovírus, da família dos Paramyxoviridae, existe uma grande variedade no poder patogénico que dá origem á doença nas infeções de P M V – 1, apelando para vários testes de Laboratório, as infeções são classificadas segundo o seu poder patogénico, em : LENTOGÉNICAS – MESOGÉNICAS – e VELOGÉNICAS com o poder patogénico crescente, as infeções Mesogénicas e Velogénicas são patogénicas pois elas provocam a doença, algumas são Pneumótropas, em que o Vírus prefere multiplicar-se nas células do aparelho respiratório, ou Viscerótropas o Vírus prefere multiplicar-se nas Células do aparelho digestivo, ou Neurótropas o Vírus prefere multiplicar-se nas Células do sistema Nervoso, formando assim o chamado e fatídico Torcicolo.

As infeções Lentogénicas são muito pouco patogénicas, porque a infeção passa geralmente despercebida, estas infeções são utilizadas como Vacinas o PMV-1 esta responsável pela epidemia observada no Pombo correio é essencialmente Viscerótropo e Neurótropo por conseguinte ela provoca principalmente Diarreia e perturbações do sistema Nervoso Periférico segundo o critério atrás definido, ele é classificado como sendo Mesogénico.

Até 1971 não se tinha detetado qualquer caso de infeção natural em Pombos – Correios, provocada pelo PMV-1 de 1971 a 1973, uma terrível  epidemia da doença de Newcastle dizimou a Avicultura em todos os Países Europeus, foi por essa altura que se detetaram os primeiros casos de infeção natural em Pombos - Correios na Holanda, Inglaterra , Bélgica e Alemanha, os Pombos foram atingidos por perturbações respiratórias, digestivas, e nervosas, eles foram contaminados por contacto direto com Aves de capoeira doentes, as infeções por Vírus isolado são infeções Velogénicas clássicas de PMV-1 ou Vírus da Newcastle, em 1980 infeções Lentogénicas clássicas de PMV-1 foram isoladas em Pombos atacados unicamente por problemas respiratórios Agudos, onde depois estes apresentaram maus resultados Desportivos após serem tratados com excesso de Antibióticos na classe dos Macrócitos por longos dias, mas sem resultados possíveis ou imaginários.  

Logo que um Pombo entra em contacto com o PMV-1 o Vírus multiplica-se primeiramente nos acessos de entrada para o organismo no caso dos   Olhos, Nariz, e a Boca, após o 2º e 3º dia, o Pombo começa por eliminar o Vírus para o meio exterior através das secreções dos Olhos, do Nariz, e da Boca, os sintomas Respiratórios e Oculares, a chamada Conjuntivite Aguda com lágrima aparece logo que tenha sido destruído um numero suficiente de Células, geralmente após 5 a 6 dias que será o período de incubação, o Vírus propaga-se em seguida de Célula em Célula através da corrente sanguínea, multiplicando-se no tubo Digestivo Células do Papo e segue-se-lhe a aparição de sintomas Digestivos ao nível do Intestino Delgado (diarreia), aqui, o Pombo pode por conseguinte eliminar o Vírus nos excrementos a partir do 4º dia após a infeção, o Vírus disseminado pela corrente Sanguínea pode ai atingir o Cérebro e multiplicar-se, então ai, aparecem os tais sintomas Nervosos que são típicos desta Doença o chamado tão incomodativo Torcicolo que hoje em dia após alguns estudos conseguiu-se arranjar um medicamento que faça a correção total ou parcial deste sintoma anormal no Pombo correio, em que alguns Columbófilos mal formados, ou mal informados, eliminam logo estas Aves mas sem necessidade alguma, porque a gravidade só existe ao nível do sistema Nervoso Central Periférico da qual se faz a correção, e não na parte cerebral da inteligência do próprio Animal.   

Recordo que o Vírus responsável por esta epidemia atual é Neurótomo e Viscerótropo, mas pouco Pneumótropo em que os sintomas Respiratórios passam muitas vezes despercebidos ao Columbófilo no período de incubação, isto é, o intervalo de tempo que ocorre entre o momento em que o Pombo é infetado pelo Vírus e aquele em que aparecem os primeiros sintomas, é muito variável poderá ir de alguns dias a algumas Semanas, no chamado quadro Clínico os sintomas Digestivos aparecem em primeiro lugar (vómito) seguidos pelos sintomas Nervosos na forma atual da Doença ou seja a tremer muito das próprias Asas e sem forças nas Patas, aqui os sintomas Respiratórios e Oculares são praticamente inexistentes, as perturbações Digestivas ao contrário são muito acentuadas e manifestam-se através de uma Diarreia Aquosa Esbranquiçada, ou um Verde escuro, por vezes com Sangue nas próprias Fezes uma situação hemorrágica isto acontece consoante a importância da destruição das Células do Intestino Delgado seguido do Intestino Grosso, com destruição das Células Epiteliais.

As perturbações nervosas nesta situação são muito características:

1º Tremuras da Cabeça, Torcicolo, Cabeça invertida, Paralisia de uma das Asa e depois das duas, onde os pombos já não podem voar para os Poleiros,  onde pode existir também Paralisia das Patas, e algumas perturbações no equilíbrio ou seja passo Cambaleante, com tendência em cair para trás ou para o lado, perturbações Visuais, os Pombos debicam ao lado dos grãos sem os conseguir apanhar, aqui o Columbófilo terá que ser um pouco generoso para com o próprio Pombo ou seja alimentar este com grão pelo bico abaixo durante alguns dias e colocar a cabeça do mesmo no bebedouro para que este se possa beber e alimentar - se nas devidas condições.

Aqui podem observar-se outras formas menos típicas da Doença o aparecimento repentino de perturbações Nervosas, ou seja, o Pombo fica a tremer muito das Asas quando em repouso ou descanso, sem acontecer o aparecimento prévio de Diarreia, ou o aparecimento de Diarreia, mas sem sintomas Nervosos, esta última eventualidade pode ser observada em Pombos que já tenham sido Vacinados com Vacinas injetáveis relativamente á pouco tempo, porque a sua imunidade diminui com o decorrer do tempo, onde torna-se demasiado fraco para impedir o Vírus de se multiplicar nos intestinos, mas suficiente forte para impedir a sua disseminação através do Sangue até ao Cérebro, as vias naturais de entrada do Vírus no organismo são os Olhos, o Nariz, e a Boca, a infeção transmite-se essencialmente por contágio direto durante as provas Desportivas nos encestamentos, mas também  nas Exposições a partir das Secreções e das Excreções de  Pombos prováveis Doentes os chamado assintomáticos, mas pode acontecer outra situação chamada de anormal mas real, será o próprio Columbófilo a transmitir a Doença aos seus próprios Pombos, quando a visita a outros Pombais e trazer a Doença nos Sapatos, na Roupa, ou nas Mãos quando não lavadas no seu tempo imediato. 

Os Columbófilos têm tendência para suprimir os seus Pombos doentes, logo que a Paramixovirose se declara nos seus Pombais, isso será um erro!!! Sobretudo se os Pombos forem de qualidade, na maioria dos Pombos atingidos por perturbações Nervosas, mesmo muito acentuadas que sejam estes curam-se após uma convalescença de algumas Semanas, na condição de que se possam alimentar e Matar a Sede, em caso contrário poderá o Columbófilo alimentá-los artificialmente com sementes humedecidas e abeberá-los com uma Pipeta, esta Água deve conter sempre Vitaminas do complexo B, porque estas são o fator da cura neste tipo de Patologia, após a cura, estes Pombos conservarão intacto o seu sentido de orientação Desportiva, e irão recuperar inteiramente as suas capacidades Físicas e Desportivas.

Não existe qualquer tratamento específico, porque os Vírus não são sensíveis aos Antibióticos, mas existe no Mercado bons Anti – Inflamatórios que podem funcionar muito bem neste tipo de Patologias, pelo menos para retirar ou baixar a Febre e reativar o sistema Imunitário porque os tratamentos que podem ser feitos não têm por objetivo curar os Pombos, mas ajudá-los a dominar e controlar a Doença, evitando ao máximo eventuais sintomas de perturbação, a gravidade da infeção vai depender do estado Sanitário da colónia e da presença de outras Doenças dentro do Pombal no caso das Tricomonas, Coccidiose, ou Vermes, todo o Columbófilo que deseje salvar os seus Pombos, deste tipo de Patologias deverá antes de tudo fazer um CHEK UP, com que estes sejam examinados por um Médico Veterinário ou por um Especialista no Desporto Columbófilo experiente e com maturidade suficiente neste tipo de Doenças pelo menos uma vez por mês, o que poderá ajudar os Animais a vencerem a infeção Virosa o mais rápido possível, os Pombos atingidos por Diarreia deverão ser Reidratados através de Eletrólitos com Magnésio na água de bebida no caso do Adeno Cur ou Hydrasol produtos 100% Naturais e os preferidos pela maioria dos Columbófilos, ou então na Ração em conjunto com as fabulosas Leveduras altamente compostas o Supervit, também o Columbófilo por inteligência pode utilizar na Ração o fabuloso Óleo Grainha de Uva muito rico em Simbióticos, Gordura, e Açucares, mas tudo isto de acordo com o quadro clínico das Aves, mas nunca será demais repetir que a escolha dos Suplementos e a sua dosagem são da competência da Medicina Veterinária, porque não existe nenhum tratamento milagroso para tratar esta Doença mas sim reconstituintes, porque cada Pombo atacado por esta doença é um caso particular, e deve ser examinado e tratado individualmente ou coletivo, quando existe desconfiança total sobre toda a colónia com certas Doenças.

Aconselho os senhores Columbófilos que empiricamente enchem os seus Pombos com medicamentos não o devem fazer? Porque só intensificam as lesões do tubo Digestivo, do Fígado, e dos Rins, agravando o quadro clínico e a evolução da própria Doença ou Doenças, mas deve isso sim aplicar aos seus Pombos Voadores, Reprodutores, aos Borrachos no desmame ao Aduzir, e depois já separados meio Adultos, os grandes reconstituintes orgânicos no caso do Hydrasol, ou o grande Recuperador Energético (veterinário) para não ver mais tarde os seus queridos Borrachos a morrerem sem nada poder fazer, porque os medicamentos aplicados descontroladamente diminui o sistema Imunitário.

 No Homem esta infeção responde com uma Conjuntivite Aguda, por isso o Columbófilo, quando trata um Pombo infetado, deve ter o cuidado de lavar imediatamente as Mãos, e não levar as Mãos aos Olhos, ou Boca, nem receber projeções na Vista enviado pelo Pombo, porque pode ser muito perigoso, mais uma vez penso ter contribuído para esclarecer alguns Columbófilos sobre esta Doença, pelo menos os mais jovens a todos o meu Obrigado.

ÓLEO DE ALHO COM OREGÃO BENÇÃO DE DEUS

Sr. Columbófilo quer aprender como se faz um Óleo com propriedades Medicinais fora do normal para os seus Pombos então leia e aprenda.

Evidentemente, o Alho como remédio quase mágico não atua com tanta rapidez como um chamado Medicamento Químico concebido em Laboratório, porém, esta planta tem a virtude de ser natural e de exercer o seu fabuloso poder sobre quase todos os Órgãos do corpo dos nossos Pombos e de eliminar quase todas enfermidades que possam aparecer.

As virtudes terapêuticas do Alho e do Oregão são sobejamente conhecidas pelo Povo com inúmeros poderes milagrosos, ambos baratos e fáceis de adquirir, o Alho fácil de cultivar, e disponível em abundância no Mercado, o Oregão planta silvestre de cheiro maravilhoso e muito utilizado na cozinha tradicional Portuguesa assim como na Medicina Natural e nos produtos cosméticos.

Ambos em conjunto e transformados em Óleos para aplicar aos Pombos têm o objetivo de servir como Antibiótico 100% Natural, assim como anti-inflamatório ao nível Digestivo, Candidíase, e Verminoso, também abrange com grande eficácia problemas ao nível Respiratório e Intestinal pelas substâncias da sua composição Alicina, e do Tiosulfinato, onde abrange também a parte Anti – Plaquetária dos nossos Pombos. 

INGREDIENTES: 12 Dentes de Alho + Meio litro de Azeite entre o grau de Acidez 3 e 7 + 1 colher de Sopa cheia de folhas e Flor de Orégãos.

Seguidamente colocar tudo num triturador e deixar triturar durante 5 a 8 minutos para que tudo fique homogéneo e desfeito no líquido, depois fica a repousar por 20 minutos no triturador para arrefecer, de seguida colocar num recipiente e deixar repousar no frigorifico por 24 horas. A partir daqui será colocar aos Pombos na Ração em conjunto com a Farinha de Aveia (Proteína), Na Dose de 1 colher de sobremesa de cada produto para 1 kg de Ração uma a duas vezes por Semana, e assim colocar os Pombos com uma Saúde de Ferro e com pouco consumo de dinheiro, para quem quiser pode e deve colocar um Pau de Canela dentro do produto quando estiver no Frigorifico, apenas e só, em termos aromáticos e sabor.

Nota: Quem estiver dificuldade em adquirir as folhas e flor de Oregão esta vende-se nos centros Comerciais.

Pelo Especialista em Columbofilia Alexandre Pedro

Email: alexandremariapedro@hotmail.com