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MIRA 2008 - 2 - A SAUDE DOS ATLETAS 30/07/2008


Considerei, em anterior oportunidade, a saúde dos atletas como um dos factores que decisivamente contribuíram para o sucesso dos campeonatos de Mira 2008.  Porquê ?

 

Em primeiro lugar porque havendo “desastre” nas chegadas, nunca ouviríamos alguém falar de êxito. Depois, se não estivessem em excelentes condições físicas, como teriam tantos “miúdos” voado quase quatro centenas de quilómetros, com vento contra em todo esse percurso ?

 

Mas, será justo reduzir-se tudo à palavra saúde, ou melhor será utilizar um termo mais abrangente, por exemplo  condição ?  

 

E, de onde resulta a excelente condição evidenciada pelos  borrachos no Mira 2008 ?

 

Sendo Mira o modelo que inspira todos os columbódromos já existentes em Portugal, e a grande maioria dos que existem no Mundo,  não seria descabido que a FPC tornasse público o conteúdo do “Diário de Mira”. Cumpriria ainda melhor o seu dever de ensinar, e evitaria que os seus membros e funcionários fossem vítimas de críticas injustas, ou pior ainda, de elogios envenenados. Para além disso poderia rentabilizar ainda mais o “fenómeno columbódromo”, pois, um livro com um nome assim, seria por certo um caso sério nas bancas.

 

Na falta dessa “escritura”, não posso, por motivos exponencialmente mais valiosos que a minha própria opinião, dizer muito mais do que aquilo que todos sabem, mesmo os que apenas se limitam a observar à distância:

 

            - António Estrafalhote – Tanta dedicação, lealdade, disponibilidade e espírito de sacrifício;

 

            - Dr Marc Ryon – Conhecimento, competência, actualidade, seriedade, experiência, serenidade e pragmatismo;

 

            - Dr. Joaquim Lopes -  Todos as anteriores qualidades e mais outras ainda, elevadas a uma “elevada potência”.   

 

Nestas pessoas coloco ou louros do êxito condição dos pombos.  Qualquer uma delas vos dirá que não é bem assim, que outros também contribuíram decisivamente para tal, etc. etc. etc.   e se o disserem é porque é verdade.

 

Da boca de outros “outros” ouvimos postecipadas e não encomendadas análises, cheias de regateios de alvíssaras, por antecipados tiros no escuro agora proclamadas sábias profecias. Que fui eu que alertei… que foi por eu dizer… que não foi por acaso…  em suma,  afinal, enfim, ele há cada uma… a coisa tinha pais. E, se calhar...  mães !!!

 

Sabem que mais ??? Conhecem a “Nau Catrineta” do livro Romanceiro escrito pelo Almeida Garrett ???  Se não conhecem vão ao goog…  (motor de busca) e procurem o texto original.  Substituam Catrineta por Columbofilia e, para não ser sempre eu, ponham vocês nomes nos outros personagens.

 

A seguir: O prestígio de Mira.

 

Luís Silva – 28-Jul-2008