MIRA 2008 - 1 - UM GRANDE EXITO |
17/07/2008 |
Como em anteriores ocasiões, os reais obreiros não serão vistos a dar pulos de contentamento. Dever cumprido, nada mais que isso. Afinal foi apenas mais um êxito da Columbofilia Portuguesa, e sendo praticamente unânime que nada há apontar ao grupo de trabalho, nem sequer há necessidade de gastar tempo com a análise das críticas
Dizem pois por aí que Mira 2008 foi um grande êxito.
Alguns deles disfarçam bem o contratempo de terem de guardar as fisgas por mais uns tempos. Não aconteceu um qualquer azar, ou apenas uma pequena coincidência, para que tudo fosse logo posto em causa, a começar pelas pessoas.
Reagi, em anos anteriores, à forma como alguns escreveram ou falaram sobre o que lá aconteceu, ou pensam eles que aconteceu. Aceito que me digam que às vezes fervo antes do tempo politicamente correcto, mas fico feliz por ver que, mesmo coleccionando mais alguns “inimigos de ocasião”, consegui que parassem para pensar antes de abrirem fogo.
Em termos operacionais considero-me elemento da 2ª linha na “montagem” do Mira 2008. Já assim fora em outras edições, pelo que, se errasse por excesso na minha avaliação qualitativa a qualquer dos Mira desde 1998, não seria para benefício do meu “retrato”. Por isso sou dos que, convictamente e sem hipocrisias, afirmam que não poderia ter sido melhor.
Dos vários factores que este ano se encaixaram na perfeição, destaco:
- A saúde dos atletas;
- O estado do tempo;
- O prestígio do evento, principalmente o granjeado além fronteiras;
A experiência de quem mexe o complexo dossier “MIRA - Organização do Melhor Evento Columbófilo do Mundo” é a cereja em cima do bolo. Louvo-a porque dela descende a grande sensatez de aproveitar das críticas apenas o que é de aproveitar. Se tivessem aproveitado tudo, Mira já não teria Columbódromo, e no lugar do monumento que honra a memória do saudoso Gaspar, estaria outro… um candeeiro sem luz simbolizando a ilimitada capacidade que temos em nos armarmos em iluminados… ou as imagens de alguns colegas nossos, que ainda hoje se manifestam contra Mira, e então estariam lá emolduradas com a expressão EU É QUE TINHA RAZÃO por baixo, em letras tão garrafais como boçais alguns deles são.
Mas apraz-me ver que há quem tenha mudado o seu discurso sobre Mira.
Não o afirmo em tom de gozo, nem para provocar quem quer que seja. Fico contente, até mesmo feliz que algumas pessoas se tenham predisposto a analisar as coisas de forma mais cuidada, e assim verificarem que afinal não há por lá nada que mereça ser escondido. O que é verdade é que às vezes as coisas correm muito bem, outras nem tanto, e algumas vezes correm mesmo mal, sem que a competência e boa vontade de quem muito trabalha o possam impedir. Apenas isso.
Voltarei para comentar na especialidade.
Luís Silva – 17-Jul-2008
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